Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ana Gabriela Prazeres
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Orientador(a): |
Floriano, Fabiana Raynal |
Banca de defesa: |
Floriano, Fabiana Raynal,
Zimmermann, Ivan Ricardo,
Macêdo, Carolina Thé,
Aragão, Erika Santos de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
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Departamento: |
Instituto de Saúde Coletiva - ISC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38151
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Resumo: |
A Hipertensão Pulmonar persistente do Recém-nascido (HPPN ou HPPRN) é uma síndrome clínica caracterizada por hipoxemia acentuada, labilidade de oxigenação ao mínimo manuseio e cianose generalizada, definida pela presença de elevada resistência vascular pulmonar e shunt direito-esquerdo pelo canal arterial e/ou forame oval. Esta doença está associada a altos índices de morbidade, sobretudo pelo dano neurológico em 15 a 20% dos casos. O tratamento desta patologia deve ser efetuado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e consiste na diminuição da resistência vascular pulmonar através do uso de vasodilatadores pulmonares, sendo o tratamento padrão ouro o uso do Óxido Nítrico inalatório (iNO), que possui o custo elevado e a possibilidade de falha terapêutica. O objetivo deste estudo foi analisar a relação de custo-efetividade do uso do óxido nítrico inalatório no tratamento da HPPRN comparando ao cuidado padrão ofertado pelo SUS. Realizou-se uma avaliação de custo-efetividade (ACE) através do modelo analítico de árvore de decisão, baseado em dados secundários, e com o auxílio do programa estatístico Tree Age Pro Health care foi feito o cálculo da razão de custo-efetividade incremental. Quando realizado o cálculo da RCEI, o tratamento com iNO apresentou um custo de R$ 13.585,47 por vida salva e um custo de R$ 240,50 por anos de vida potenciais ganhos comparado ao tratamento sem iNO. Os resultados obtidos demonstram que a terapia com o óxido nítrico em neonatos é mais custo-efetiva. |