Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Isabel Honorata de Souza |
Orientador(a): |
Queiroz, Antônio Fernando de Souza |
Banca de defesa: |
Queiroz, Antônio Fernando de Souza,
Moraes, Simone Souza,
Machado, Altair de Jesus,
Araújo, Helisângela Acris Borges |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26252
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Resumo: |
Foraminíferos são amplamente reconhecidos como eficazes ferramentas para identificar variações ambientais antigas e recentes provenientes de fatores naturais e abióticos. Dentre as diversas aplicações científicas destes, pode-se destacar seu uso como bioindicadores de estresse ambiental e na caracterização e biomonitoramento de regiões costeiras. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar as zonas de manguezal e canais estuarinos dos rios Una, Pardo e Jequitinhonha, Litoral Sul do Estado da Bahia, utilizando os foraminíferos parálicose dados geoquímicos do sedimento. Para isso, foram realizadas duas amostragens sazonais, em novembro de 2011 e abril de 2012, para a coleta, em cada período, de 10 amostras de sedimento superficial de fundo nos canais e 6 amostras de sedimento próximo aos espécimes de Avicennia nos manguezais dos estuários já referenciados. Na primeira campanha foram obtidas 770 testas de foraminíferos nos canais e 763 nos manguezais, dentre as quais, respectivamente, 12,21% e 4,06% estavam vivas no ato da coleta. Nessa mesma campanha, foram registradas 19 espécies (13 encontradas no canal e 17 no manguezal), sendo queAmmonia beccarii, Haplophragmoides wilberti, Miliammina fusca, Trochammina inflata e Trochammina squamata são comuns aos três ambientes estudados. Na segunda amostragem, registrou-se 125 testas nos canais e 272 nos manguezais, das quais, respectivamente, 9,6% e 9,55% estavam vivas no momento da coleta. Nesse período, foram identificadas 20 espécies (14 encontradas no canal e 17 no manguezal), sendoA. beccarii, A. tepida, H. wilberti, T. inflata, T. squamata e Quinqueloculina fusca encontradas nas três áreas de estudo. Ressalta-se que no rio Pardo foi registrada a presença das espécies planctônicas Globigerinoides sp. e Globigerina pachyderma, as quais são típicas de ambientes marinhos distantes da costa, mas que, devido à influência das correntes marinhas e marés, foram transportadas para dentro do estuário. Além disso, a presença das espécies A. beccarii, A. tepida, H. wilberti e E. Excavatum deve-se ao fato destas serem as mais tolerantes aos fatores ambientais, a exemplo das variações de salinidades ocorridas nos rios Pardo e Jequitinhonha, além de serem espécies que preferem ambientes com altas concentrações de nutrientes, características das regiões em estudo,as quais ocorrem o predomínio das frações silte e argila, composição textural que favorece o aporte de matéria orgânica, tanto nos canais quanto nas zonas de manguezal das três regiões estudadas. |