Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Eliana Silva |
Orientador(a): |
Guimarães, Maria do Carmo Lessa |
Banca de defesa: |
Guimarães, Maria do Carmo Lessa,
Moura, Maria Suzana de Souza,
Molesini, Joana Angélica Oliveira |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17670
|
Resumo: |
O presente trabalho analisa a atuação da Comissão de Ética do Instituto Federal da Bahia, pautada nas normativas que orientam sua constituição e funcionamento, e com base na concepção de ética aplicada à administração pública, que contempla funções de natureza educativa, consultiva, preventiva, conciliadora e punitiva. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, que utiliza da estratégia de estudo de caso, buscando analisar as ações desenvolvidas pela Comissão de Ética Setorial em funcionamento desde o ano de 2007, bem como os pontos críticos e os desafios colocados para esta comissão, na perspectiva dos servidores do Instituto e dos membros da Comissão, além da análise dos processos encaminhados pelos servidores à Comissão. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados questionário com perguntas fechadas e abertas enviado online para os servidores com endereço eletrônico cadastrados no IFBA, entrevistas semiestruturadas com os membros da Comissão de Ética e análise de documentos. Foi também utilizada à observação participante considerando que a autora da pesquisa é membro desta Comissão de Ética. Os resultados obtidos apontam entre outras questões, para um número expressivo de servidores que desconhecem a existência e o papel da Comissão de Ética. Entre os que conhecem a Comissão a maioria considera que as suas ações são mais de natureza preventivas/educativas do que punitivas. Contudo, a maioria dos servidores explicita que já sentiu necessidade de procurar a Comissão de Ética para denunciar problemas de conduta “não ética” mas teve receio e medo de represálias, evidenciando o caráter punitivo que ainda permeia a questão ética no âmbito da administração pública. Estes resultados reforçam a necessidade de se intensificar o processo de divulgação e capacitação dos servidores com relação à Gestão da Ética Pública, bem como a implementação de ações conjuntas com as Diretorias Sistêmicas do Instituto, por considerar que a educação para a ética pública é tarefa de toda a instituição. |