Sarcopenia em idosos institucionalizados: prevalência e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mesquita, Alice Ferreira
Orientador(a): Ramos, Lilian Barbosa
Banca de defesa: Ramos, Lilian Barbosa, Medeiros, Jairza Maria Barreto, Ribeiro, Sandra Maria Lima, Cortês, Elvira Barbosa Quadros
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Nutrição
Programa de Pós-Graduação: em Alimentos, Nutrição e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20123
Resumo: A sarcopenia é um importante fator a ser controlado para promover qualidade de vida e capacidade funcional em idosos, principalmente em caso de institucionalização. Objetivo: Avaliar a prevalência de sarcopenia e os fatores associados em idosos institucionalizados. Materiais e Métodos: Estudo transversal, realizado com 216 idosos (60 anos ou mais), de ambos os sexos, residentes em 29 instituições de longa permanência, na cidade de Salvador- BA, Brasil. O índice de massa corporal foi utilizado para avaliar o estado nutricional e o índice de músculo esquelético para avaliação da sarcopenia. Capacidade funcional foi avaliada segundo escala de Barthel. Informações sobre sexo, idade, tempo de institucionalização e tipo de instituição foram obtidas por meio de questionário estruturado. Foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta para examinar fatores relacionados à sarcopenia. Resultados: A Sarcopenia acometeu 72,2% dos idosos e no modelo final associou-se com o sexo masculino (RP=1,34; IC95%=1,10-1,65), à condição nutricional de magreza (RP=1,38; IC95%=1,19-1,60) e de obesidade (RP=0,38; IC95%=0,20-0,73). Conclusão: A prevalência de sarcopenia foi elevada entre os idosos residentes em instituições de longa permanência, especialmente entre residentes do sexo masculino. A sarcopenia esteve associada ao estado nutricional e ao sexo. Idosos com magreza apresentaram maior comprometimento da reserva muscular, enquanto que o estado de obesidade foi protetor.