Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Alves, Ana Elizabeth Santos |
Orientador(a): |
Druck, Maria da Graça |
Banca de defesa: |
Druck, Maria da Graça,
Filgueiras, Luiz Antônio Mattos,
Verhaine, Robert Evan,
Bastos, Antônio Virgílio Bittencourt,
Segnini, Liliana Rolfsen Petrilli |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29782
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Resumo: |
Esta tese apresenta uma análise das transformações ocorridas no contexto da reestruturação produtiva e o quanto elas fornecem evidências para a compreensão do processo de qualificação dos trabalhadores bancários. A hipótese de trabalho que norteia este estudo parte da afirmação de que as novas tecnologias e as novas práticas de gestão na organização do trabalho, inspiradas no modelo japonês, redefinem os conteúdos e a divisão do trabalho bancário, utilizando a qualificação como estratégia pedagógica, posta em prática pelas gerências, adequando-a ao contexto dessas mudanças. A pesquisa baseou-se em dois estudos de caso, em duas instituições bancárias com naturezas jurídicas distintas – pública e privada. Analisou-se como essas instituições vêm utilizando estratégias pedagógicas nas políticas de qualificação para formar um novo trabalhador bancário, adaptado às atuais exigências de competitividade e produtividade do mercado. Para isso, a tese foi estruturada em duas partes. A primeira revisita referenciais teóricos que fazem uma retrospectiva da organização do processo de trabalho, desde o período manufatureiro até os dias de hoje, destacando a introdução do taylorismo e do fordismo e, posteriormente, o modelo japonês e suas práticas educativas transformadoras da qualificação dos trabalhadores. A segunda parte apresenta a análise de documentos e de entrevistas resultando no entendimento de que as políticas de qualificação aplicadas pelos bancos, por meio de estratégias pedagógicas, ao mesmo tempo em que transformam o perfil da qualificação dos trabalhadores, disciplinam a força de trabalho, fazendo surgir a noção de competência, que redefine e sintetiza o novo padrão de organização do trabalho e dá uma singularidade à idéia de qualificação. |