Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Amanda Alves da |
Orientador(a): |
Tavares, Márcia Santana |
Banca de defesa: |
Figueiredo, Ângela Lucia Silva,
Sardenberg, Cecília Maria Bacellar |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo no Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23972
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Resumo: |
O alto número de denúncias envolvendo violência contra as mulheres, e em específico a violência conjugal, nos faz refletir sobre as possibilidades para reverter tal situação. A Lei 11.340, também conhecida como Lei Maria da Penha, sancionada no ano de 2006 no Brasil, caracterizou como crime a violência doméstica contra as mulheres, atribuindo penas aos agressores e criando sistemas de proteção para as mulheres. As Delegacias Especializadas ao Atendimento as Mulheres (DEAMs) tornaram-se um meio para que as mulheres denunciem seus agressores e recebessem a proteção e o acompanhamento necessário. Contudo, são poucas as cidades brasileiras que possuem DEAMs, e/ou os demais equipamentos para o atendimento especializado às mulheres em situação de violência. Nesta perspectiva e, mediante uma epistemologia feminista, direcionei meu olhar para as relações sociais criadas por mulheres moradoras de duas cidades interioranas, Cachoeira e São Félix, na Bahia, através da aplicação de entrevistas semiestruturadas, procurei reconstituir uma rede de pessoas/agentes, isto é, as redes sociais pessoais de apoio em seu enfrentamento à violência doméstica e conjugal. No presente trabalho ocupei-me em refletir de que maneira a presença das redes sociais no contexto da violência conjugal pode contribuir para o enfrentamento da mesma, através de quatro depoimentos de mulheres residentes nas referidas cidades, sendo duas de Cachoeira e duas de São Félix. Essas redes são compostas por familiares, vizinhos, amigos, grupos de ajuda e instituições, a exemplo das igrejas que, como pude constatar, podem ser determinantes para a permanência ou saída das mulheres do relacionamento violento, pois atuam através de um conjunto de ações que garantem o apoio psicológico, moral e material a quem necessita de ajuda. |