Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leal Neto, Alberto Álvaro Vasconcelos |
Orientador(a): |
Viégas, Lygia de Sousa |
Banca de defesa: |
Almeida, Carla Verônica Albuquerque,
Mota, Luzia Matos,
Antoniazzi, Maria Regina Filgueiras,
Carvalho, Marize Souza,
Siqueira, Sandra Maria Marinho |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25950
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Resumo: |
A presente Tese objetiva compreender, a partir das narrativas dos egressos, a formação humana obtida durante o período em que pertenceram ao curso médio-técnico em Geologia do IFBA Campus Salvador. Para tal, através da revisão da literatura, buscamos situar dois pontos de vista em disputa acerca da formação humana desde o governo FHC (1995-2002): i) a perspectiva hegemônica, defendida pelos reformadores empresariais da educação e materializada nos escritos de Castro (2005; 2008) e Schwartzman (2011; 2016), cuja lógica está amparada na pedagogia das competências e na formação para atender as demandas do mercado de trabalho; e ii) a perspectiva contra-hegemônica, defendida por educadores e educadoras progressistas, consolidada nos escritos de Saviani (2003; 2007), Moura (2010) Ramos (2008), entre outros, fundamentada na Politecnia, na Formação Omnilateral e no Ensino Médio Integrado (EMI). Em seguida, inspirado nos pressupostos da pesquisa qualitativa, recorremos aos seguintes procedimentos metodológicos: estudo de caso único (YIN, 2010); Grupo secreto na rede social Facebook – Geologia: uma história não contada; roda de conversa (MELO; CRUZ, 2014 /entrevista grupal (GASKELL,2015); entrevistas narrativas (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2015). A partir desses procedimentos, chegamos aos seguintes resultados da investigação: I) A maioria dos participantes escolheu o IFBA por acreditarem que o Instituto oferece uma educação pública, gratuita e de qualidade; II) A opção pela área de Geologia se deu pelos seguintes motivos: II.I) Semelhança com a Geografia; II.II) Influência da Semana das Profissões promovida pelo Instituto; II.III) Por acreditarem que o curso não era de “exatas” ou vinculados à área industrial. Além disso, verificamos III) um distanciamento entre as formulações teóricas, tanto da perspectiva hegemônica, quanto da perspectiva contra-hegemônica e IV) a compreensão dos egressos em torno das noções de formação humana, formação integrada etc. Esse distanciamento, portanto, aponta para um desconhecimento por parte dos participantes sobre o debate teórico em torno da temática, o que confirma a dificuldade em promover a integração entre formação geral e formação específica no curso médio-técnico em Geologia. Por fim, os achados e análises apontam a necessidade de formação continuada, especialmente, para os docentes vinculados às disciplinas de formação profissional, o que demonstra a necessidade de o Instituto fortalecer as políticas de formação de seus professores, técnicos, gestão e coordenação bem como estabelecer estratégias para a melhoria das práticas docentes. |