Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fernanda Evelyne Silva Cardoso de |
Orientador(a): |
Santos, Mônica de Menezes |
Banca de defesa: |
Pereira, Julio Neves,
Santos, Tatiana Sena dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30457
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Resumo: |
Este Memorial Acadêmico apresenta reflexões sobre a pesquisa de caráter etnográfico intitulada “É nossa vez: releitura dos contos de fadas a partir do estudo de diferentes perspectivas identitárias”, efetuada no âmbito do Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS. Com o intuito de realizar uma intervenção pedagógica, o trabalho partiu da análise da realidade apresentada pela turma 8ºA (2018), do Colégio Municipal Professora Suzana Imbassahy (Salvador, Bahia), na qual detectou-se atitudes e discursos preconceituosos que se remetiam ao padrão heterossexual, masculino, branco, magro, europeu. Diante dessa realidade, foi proposta a releitura dos contos de fadas como possibilidade de os estudantes discutirem e repensarem tais referências, adaptando os contos de magia a suas realidades, ressignificando essas histórias tradicionais na medida em que também afirmavam suas identidades. Defendendo que esse caminho de conscientização passa também pela urgente necessidade de trabalhar produção textual, o projeto apresenta a refacção dos textos e a interlocução durante todo o processo como via efetiva para que os estudantes se apropriem da escrita de forma crítica e criativa. Para subsidiar essa proposta foram utilizadas as reflexões de Marcuschi (2008), Dolz, Gangnon, Decêndio (2010), na medida em que tais autores discutem o ensino por via dos gêneros textuais, colocando-os como instrumento cultural e didático, Antunes (2003, 2017), Camps (2006), Garcez (1998) ao proporem a escrita como uma atividade de refacção e interação, Dalvi (2013) ao refletir sobre o trabalho com o letramento literário, Hall (2003, 2006), Munanga (2005), Pereira (2001, 2007), Adichie (2010, 2017) subsidiando os debates sobre identidades, Freire (1979) pensando sobre a importância da conscientização do processo educacional e Mendes (2000), Tatar (2013), Zipes (1991) na medida em que discutem as origens e peculiaridades dos contos de fadas. Essa pesquisa baseia-se também nos aparatos legais: a lei 11.645/08, o Parecer nº CNE/CP 003/ 2004 do Ministério da Educação e os PCNs (1998). |