Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Márjorie Carla dos Santos Macedo
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Orientador(a): |
Silva, Indianara Lima
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Banca de defesa: |
Hussein, Fabiana Roberta Gonçalves e Silva
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Pereira, Letícia dos Santos
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Beltran, Maria Helena Roxo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36059
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Resumo: |
O presente trabalho discute as contribuições das mulheres cientistas para a construção da tabela periódica e preenche lacunas existentes na História das Ciências no que diz respeito à visibilidade e reconhecimento das descobertas realizadas por elas. O ano de 2019 foi escolhido pela Organização das Nações Unidas – ONU como o ano internacional da tabela periódica, coincidindo com 150 anos da descoberta da periodicidade dos elementos por Dmitri Mendeleev (1834-1907). Com isso, periódicos se dedicaram a publicar a história do desenvolvimento da tabela periódica. No entanto, percebe-se que muitos cientistas homens são citados como colaboradores, mas as contribuições das mulheres são pouco exploradas. De acordo com o levantamento bibliográfico realizado, mais de quarenta mulheres cientistas contribuíram para o processo de construção da tabela periódica a partir da descoberta de novos elementos e/ou suas propriedades. Abordaremos neste trabalho as contribuições de quatro cientistas: Lise Meitner (1878-1968), Ida Noddack (1896-1978), Berta Karlik (1904-1990) e Marguerite Perey (1909-1975). A partir de uma biografia coletiva pautada na história de vida dessas mulheres, considerando o gênero com uma categoria de análise, pretende-se dar visibilidade às suas trajetórias acadêmicas e contribuições para a construção da tabela periódica. Por fim, por meio das histórias cruzadas dessas cientistas, foi possível identificar e refletir sobre as diversas opressões sofridas por elas, que consequentemente se tornaram obstáculos ao longo de suas carreiras, como, por exemplo, discriminação racial e de gênero, efeito Matilda e segregação territorial, hierárquica e institucional. |