Gênero, ciência e história: reflexões para escrita de história de mulheres nas ciências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santana, Carolina Queiroz
Orientador(a): Silva, Indianara Lima
Banca de defesa: Lopes, Maria Margaret, Freire Junior, Olival, Pereira, Letícia dos Santos, Silva, Indianara Lima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Ensino, Filosofia e História das Ciências
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33637
Resumo: A história das mulheres nas ciências vem se desenvolvendo como uma área de estudo bastante complexa. Objetos, modelos, métodos e epistemologias das ciências passaram a ser questionados com o advento das teorias feministas no ambiente acadêmico. Nesse trabalho, buscamos explorar aspectos relacionados às implicações de tais questionamentos na historiografia das ciências, refletindo assim sobre a escrita de histórias de mulheres nas ciências. Para isso, esta pesquisa se divide em dois estudos paralelos: no primeiro deles apresentamos uma revisão das contribuições historiográficas oriundas da História e História das Ciências para a escrita de histórias de mulheres nas ciências; e no segundo investigamos como as experiências de biógrafas que escreveram histórias de vidas de mulheres cientistas, bem como a repercussão pública de tais biografias pode colaborar teoricamente para os estudos sobre biografias de mulheres nas ciências. Para atender a estes objetivos, revisamos os principais estudos historiográficos referentes à escrita de história das mulheres, perpassando por pesquisas da história, da história das ciências e das teorias feministas. Além disso, para atender ao segundo estudo, analisamos também três casos de experiências biográficas: A biografia da geneticista Barbara McClintock, de Evelyn Fox Keller (1983); A biografia da bioquímica Dorothy Hodgkin, de Georgina Ferry (1998); e a biografia de Marie Curie, de Barbara Goldsmith (2005). Por fim, esperamos que esta pesquisa contribua no sentido de instrumentalizar historiadoras/es das ciências interessados (ou não) em escrever histórias e biografias de mulheres cientistas, proporcionando reflexões em seus processos de escrita.