Os ventos do Atlântico Sul: perspectivas e entraves na relação de cooperação para o desenvolvimento entre Brasil e Angola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Simões, Stela Ananda de Barros
Orientador(a): Almeida, Elga Lessa de
Banca de defesa: Benzi, Daniele, Almeida, Elga Lessa de, Malomalo, Bas´Ilele
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos - IHAC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31530
Resumo: O Brasil ocupou relevante posição no Sistema Internacional, ao servir como forte instrumento para a articulação da cooperação entre os países do Sul. Apesar de não ter sido precursor da cooperação Sul-Sul, ao longo da primeira década do século XXI, foi vanguardista em internacionalizar programas sociais de redução da fome e das desigualdades. No tocante às relações com o continente africano, o modelo de cooperação brasileiro começou a ser construído, assentado em discursos que visavam se distanciar da retórica da cooperação tradicional verticalizada. Especificamente com Angola, tais relações encontram-se debruadas por elementos históricos e culturais semelhantes, cujas interações econômicas têm sido ampliadas, desde 1980, pela Cooperação Técnica. Principalmente nas áreas de saúde, cultura, administração pública, formação profissional, educação, meio ambiente, esportes, estatística e agricultura. A dissertação apresentada busca, de forma geral, compreender os aspectos da Cooperação para o Desenvolvimento entre a República Federativa do Brasil e a República de Angola. Sobretudo, no período concernente aos anos de 2003 a 2015, bem como entender as razões pelas quais a cooperação brasileira com Angola, referente a repasses financeiros, apresentou menor relevância em relação a outros países africanos, notadamente os lusófonos. Depreende-se que, dentre outras coisas, essa cooperação é estratégica ao estreitamento de laços sociopolíticos e econômicos entre os dois países.