Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Alexander de Castro
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Orientador(a): |
Kraychete, Elsa Sousa
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Banca de defesa: |
Kraychete, Elsa Sousa
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Santos, André Luís Nascimento dos,
Mousinho, Maria Cândida Arrais de Miranda,
Santos, Rubenilda Sodré dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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Departamento: |
Escola de Administração
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37078
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Resumo: |
Este trabalho analisa a influência das políticas de austeridade propostas pelo Banco Mundial para a educação profissional brasileira durante os governos Fernando Henrique Cardoso (1995-1998; 1999-2002). Por conta disso, percorre-se a história do banco desde a sua constituição, explicitando as agendas para o desenvolvimento idealizadas pela entidade para os países em desenvolvimento. Nesse percurso, apresenta-se a visão neoliberal adotada pelo organismo multilateral nas suas políticas para o desenvolvimento, apresentando como o ideário neoliberal modificou o papel do Estado na economia, preconizado pela instituição. Esta dissertação pretende discutir o modo como a educação se estabeleceu como um tema fundamental na agenda do Banco Mundial, na formulação de políticas de desenvolvimento, e como a educação profissional tem um papel impulsionador do desenvolvimento dos países periféricos. Neste trabalho, apresenta-se a forma como a Teoria do Capital Humano fundamenta a concepção educacional do Banco Mundial, de caráter individualista e econômico. A pesquisa discute a visão da entidade de financiamento da educação profissional sobre a responsabilidade do setor privado, que acarretou mudanças de diretrizes da entidade para a área. A análise documental permitiu identificar as propostas do Banco Mundial para a educação profissional e como tais propostas foram adotadas nas políticas educacionais do governo brasileiro, com as diretrizes da entidade influenciando a modificação do ordenamento jurídico brasileiro pertinente à educação profissional, com o governo justificando a adoção de políticas de austeridade por conta de uma suposta ineficiência do Estado no gerenciamento da educação. |