Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Arthur Igor Cruz
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Orientador(a): |
Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins
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Banca de defesa: |
Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins
,
Carvalho, Fernando Martins
,
Santa Rosa, Darci de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37488
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Resumo: |
Introdução: A pandemia da COVID-19 causou impactos financeiros e trouxe mudanças na forma de exercer a odontologia. Nesse contexto, os cirurgiões-dentistas estão expostos a contaminação vírus durante a rotina de trabalho além do risco de desenvolverem transtornos mentais como ansiedade por conta do cenário trazido pela pandemia. Objetivo: Determinar a prevalência e identificar fatores associados à ansiedade entre dentistas no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil, entre novembro de 2020 a fevereiro de 2021. Métodos: Estudo de corte transversal realizado com 408 cirurgiões-dentistas brasileiros que preencheram um questionário do Google form® entre os meses de novembro de 2020 a fevereiro de 2021, utilizando a técnica snowball. Foram coletadas variáveis socioeconômicas, relacionadas à COVID-19 e aspectos relacionados a qualidade de vida relacionada à saúde e ansiedade. Os sintomas de ansiedade foram medidos pelo inventário de ansiedade de Beck e a qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo WHOQOL-Bref. As diferenças de proporções entre os grupos foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado ou teste de Fisher quando indicado e as diferenças nas médias dos grupos de acordo com a presença ou ausência de ansiedade foram avaliadas por meio de testes t. A confiabilidade de cada domínio do WHOQOL-BREF foi calculada por meio do alfa de Cronbach e a regressão de Poisson foi usada para obter estimativas de razões de prevalência. Resultados: A prevalência de ansiedade foi significativamente maior entre os dentistas que referiram que: o alto custo dos equipamentos de proteção individual (EPI) pode dificultar o funcionamento dos serviços odontológicos durante a pandemia do COVID-19 (RP = 2,15; P = 0,011); relataram suor, respiração ofegante e aumento da frequência cardíaca durante o trabalho (RP = 3,67); sentiam-se seguros ao usar o EPI no trabalho (RP = 1,84) e tinham medo de contrair a COVID-19 (P = 2,52; P <0,001). Dentistas afrodescendentes estavam 48% mais ansiosos do que dentistas brancos/amarelos. O modelo também estimou que dentistas ansiosos apresentam valor médio do domínio físico 13% menor (RP = 0,87; IC95 0,81-0,93); Valor médio do domínio psicológico 12% menor (RP = 0,88; IC95% 0,82-0,95) e valor médio do domínio relacionamento social 7% maior (RP = 1,07; IC95% 1,02-1,12) do que dentistas não ansiosos. Conclusão: Questões como o alto custo dos EPIs, a sensação de insegurança mesmo utilizando os EPIs e a ausência de apoio de outros dentistas ou profissionais da saúde foram fatores associados ao aumento da prevalência de ansiedade. A idade, renda e o distanciamento social impostos pela pandemia causaram impactos significativos na qualidade de vida dos dentistas, principalmente nas questões físicas e psicológicas. Foram identificadas disparidades no que diz respeito à raça e ansiedade no grupo pesquisado. |