Black bloc nas manifestações populares no Brasil: uma análise sobre a atuação do poder público como responsável pela ordem pública e pela liberdade de expressão nas manifestações de junho de 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva Júnior, Júlio Gonçalves da
Orientador(a): Castro, Celso Luiz Braga de
Banca de defesa: Castro, Celso Luiz Braga de, Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon, Rocha, Julio Cesar de Sá da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Direito
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Segurança Pública Justiça e Cidadania
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19728
Resumo: Em Junho de 2013, as ruas da cidade de São Paulo foram tomadas por milhares de pessoas, convocadas pelos atos do Movimento Passe Livre (MPL), e que ficaram conhecidas como Jornadas de Junho. Nestas manifestações, os Black Blocs se destacaram pelo uso de violência e do “vandalismo”, causando depredação ao patrimônio público e privado. A presente pesquisa visa analisar como o Estado se portou como garante da ordem pública. Para tanto, além da revisão bibliográfica de trabalhos sobre o tema, foram também realizadas coletas de dados diretamente das páginas do Movimento Black Blocs em redes sociais e de pesquisas realizadas pelo Data Folha e Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre os Black Blocs. Isto posto, é possível traçar algumas considerações que apontam que o Estado buscou inibir a ação dos Black Blocs com uma resposta violenta e em segundo momento, com proibição de máscaras. Uma das formas de atuação dos órgãos de segurança foram o monitoramento de grupos, infiltrando policiais e, dessa forma, antevendo as ações, e inibiram as depredações.