Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Madina Lyve da Silva |
Orientador(a): |
Costa, Lília Ferreira de Moura |
Banca de defesa: |
Chinalia, Fábio Alexandre,
Trindade, Soraya Castro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24221
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Resumo: |
A gastroenterite aguda é considerada uma importante causa de morbidade e mortalidade entre crianças em todo o mundo, especialmente nos primeiros anos de vida. Tal doença pode ser provocada por infecções causadas por bactérias, fungos, protozoários e, principalmente, vírus. Dentre as infecções virais, destacam-se: Norovírus (NoV), Rotavírus (HRV), Adenovírus (AdV) e, mais recentemente identificado, o Bocavírus Humano (HBoV). O HBoV possui DNA de fita simples, não envelopado e pertencente à família Parvoviridae, gênero Bocavírus. Apresenta quatro proteínas, sendo estas VP1 e VP2, proteínas estruturais, NS1, proteína não estrutural e a nucleoproteína NP1 com função desconhecida. Com o intuito de verificar a existência e determinar as espécies circulantes do HBoV em Salvador-Bahia, no período de Janeiro a Julho de 2012, o presente estudo analisou 105 amostras fecais de crianças menores de 5 anos de idade que deram entrada na emergência de uma Unidade Hospitalar com quadro clínico de gastroenterite aguda. Através da extração do DNA e posterior reação do nested-PCR foi possível observar que o HBoV estava presente em 42% das amostras testadas, percentual de positividade considerado alto quando comparado a outros estudos onde a frequência do vírus havia sido menor. Além disso, testes imunoenzimáticos também foram realizados nessas amostras para verificar a presença de viroses entéricas (NoV, HRV e AdV), revelando que 27% das amostras positivas para HBoV estavam co-infectadas com NoV e AdV, enquanto a maior parte tratava-se de infecção apenas por HBoV. O sequenciamento e análise filogenética das sequências virais mostraram que estas pertencem as espécies HBoV-1 e HBoV-2A, sendo esta última, até o momento, nunca relatada no Brasil. Por fim, o presente trabalho busca, de forma inovadora e pioneira no estado da Bahia, direcionar as pesquisas para este novo agente etiológico que vem sendo identificado em pacientes com sintomas de gastroenterite aguda em todo o mundo e que agora também foi detectado na população de Salvador. |