Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santana, Leonardo Barreto
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Orientador(a): |
Bastos, Antônio Virgílio Bittencourt
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Banca de defesa: |
Peixoto, Adriano de Lemos Alves
,
Aguiar, Carolina Villa Nova
,
Bastos, Antônio Virgílio Bittencourt
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI)
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Departamento: |
Instituto de Psicologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39500
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Resumo: |
As instituições financeiras nacionais têm sido foco de um intenso processo de reorganização produtiva, como proposta de adequação ao modelo capitalista mundial. Tais ações, que são caracterizadas pela promoção de liquidações e o incentivo a fusões e incorporações entre bancos, podem ser responsáveis pela fragilização das relações laborais, além de incorrerem numa redefinição do perfil operacional dos trabalhadores bancários. A este respeito, destacam-se três fenômenos oriundos de tal movimento neste setor: a) intenso desemprego; b) terceirização e precarização do trabalho; e c) intensificação do trabalho. Como consequência, os reflexos da mudança no padrão de trabalho afetam o desenvolvimento de vínculos entre esses trabalhadores e sua instituição financeira empregadora. Diante disso, essa dissertação buscou caracterizar como se estruturam os vínculos de comprometimento e entrincheiramento com a organização entre trabalhadores bancários e o potencial impacto das variáveis percepção de insegurança no trabalho, percepção de suporte organizacional e autoavaliação de empregabilidade. Em termos de amostra, 124 bancários responderam a um survey, distribuído por método bola de neve, contendo um conjunto de escalas psicometricamente adequadas para esta amostra. Análises de moderação e de cluster foram empregadas, no intuito de investigar as dinâmicas de associação entre as variáveis do modelo. Como resultado, observou-se que as variáveis percepção de suporte organizacional e autopercepção de empregabilidade foram capazes de predizer tanto o entrincheiramento (PSOxEO – B=0,375, p<0,000/AExEO – B=-0,641, p<0,000) como o comprometimento (PSOxCO – B=0,594, p<0,000/AExCO – B=-0,662, p<0,018). No entanto, a insegurança no trabalho apenas conseguiu moderar a relação entre autopercepção de empregabilidade e o entrincheiramento [AE*IT(X*W) – B=0,270, p<0,002). Ademais, quatro clusters foram encontrados por meio da combinação entre diversos níveis de comprometimento e entrincheiramento com variáveis demográficas e ocupacionais, os quais foram denominados de: 1) gestores de acomodamento; 2) diligentes oportunos; 3) bancários transitórios; e 4) empregados contingentes. Por fim, conclui-se que a insegurança no trabalho é um fenômeno real no contexto de trabalhadores bancários e que necessita de mais investigações acerca de seu impacto na articulação dos vínculos organizacionais. |