Adaptações fantásticas e como são criadas: A gênese de Animais Fantásticos e Onde Habitam para o cinema

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Ferrari, Flávio Azevêdo
• Orientador(a): Anastácio, Sílvia Maria Guerra
• Banca de defesa: Anastácio, Sílvia Maria Guerra , La Regina, Silvia , Araújo, Noélia Borges de , La Regina, Anne Greice Soares , Félix, José Carlos
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT)
• Departamento: Instituto de Letras
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Animais Fantásticos e Onde Habitam; Adaptação; Processo de criação; J. K. Rowling; Cinema; 1965 - Crítica e interpretação; Cinema e literatura; Adaptações para o cinema; Criação (literária, artística, etc.)
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41198

Esta pesquisa objetiva estudar o processo criativo do filme Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016), baseado no livro homônimo de J.K. Rowling, publicado em 2001, para angariar fundos para duas instituições de caridade britânica. Na adaptação intermidiática, a releitura contemplou as especificidades do cinema, se tornando um drama de fantasia. Antes um catálogo de criaturas fantásticas do universo Harry Potter, Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016) recebeu novos personagens, enredo, estrutura dramática, trilha sonora, efeitos visuais e de áudio, além de outros elementos fílmicos. Toda uma rede de criação foi tecida em torno dos documentos digitais que envolvem a criação do filme em análise, desde making of, pequenos vídeos extras, entrevistas encontradas na versão em Blu-ray da obra, além de livros com mapas de sets, figurinos, rascunhos, concept arts e storyboards. Com ênfase em estudos sobre Crítica Genética, Adaptação e Cinema, buscou-se propor possíveis interpretações acerca desse processo criativo transartístico e de autoria colaborativa. Para a análise do processo em questão, constituiu-se um dossiê genético contendo documentos de processo digitais, impressos e autógrafos. Posteriormente, foi feita uma edição genética vertical seletiva, que se concentrou no estudo de documentos que registraram as principais estratégias de adaptação utilizadas pelos autores para transpor a história para outra mídia e outro gênero artístico.