Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Rosana Araújo da Silva |
Orientador(a): |
Holzhausen, Marlene |
Banca de defesa: |
Silva, Luciene Lages,
Souza, Carla Dameane Pereira de Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28851
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Resumo: |
Literatura e cinema, como formas de linguagem e expressão artística, têm dialogado de maneira cada vez mais próxima. Ao pensar em uma nova versão para determinada obra, a recriação – o texto de chegada – surge com múltiplas possibilidades interpretativas, sem, no entanto, perder os “rastros” do texto de partida. É sob esse prisma que a presente dissertação objetiva mostrar o filme A Fonte das Mulheres, de Radu Mihaileanu, como uma tradução intersemiótica da comédia grega Lisístrata, de Aristófanes. Na comédia, a personagem Lisístrata recomenda uma greve de sexo, com o intuito de pôr um fim às guerras entre atenienses e espartanos. O filme, por sua vez, está centrado na greve de sexo insinuada pela jovem muçulmana Leila, com a intenção de propor um fim à exploração feminina pelos homens em uma pequena vila. Isso significa dizer que o processo da análise contrastiva entre o texto literário Lisístrata e o texto fílmico A Fonte das Mulheres mostra que a tão debatida oposição livro/filme tende a se transformar cada vez mais numa relação de “suplemento”, reafirmando que todo texto é completo em si mesmo, mas traz em si as particularidades de visão de cada autor que se propõe a ressignificá-lo. |