Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Lorena Sales de
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Orientador(a): |
Noronha, Ceci Vilar |
Banca de defesa: |
Lourenço, Luiz Cláudio,
Noronha, Ceci Vilar,
Tavares, Márcia Santana |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37073
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Resumo: |
Visto que o estudo sobre homens e masculinidades é relativamente recente no Brasil, mas já se apresenta como uma área emergente importante dentro dos estudos de gênero, este trabalho busca traçar a relação entre masculinidades e violência doméstica contra a mulher. A partir dos discursos de homens processados pela lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), a pesquisa busca entender como a construção da masculinidade pode influenciar nas práticas violentas, visto que os homens são os maiores perpetradores de violência, principalmente contra as mulheres. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada na 1a Vara de Violência Doméstica Contra a Mulher na cidade de Salvador/BA, onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quinze homens. A partir da análise do discurso foi possível identificar quatro categorias que fundamentam as falas e práticas cotidianas dos sujeitos: a) Manutenção da família “tradicional” e heteronormatividade; b) Visões sobre a mulher; c) Significados do ser homem e macho; d) Concepções sobre Violência Doméstica contra a Mulher. Assim, foi notável nos discursos apresentados pelos homens, a prevalência de valores baseados na masculinidade hegemônica, sendo possível inferir que o modelo de masculinidade difundido e valorizado nos mais diferentes discursos, em instituições sociais como igrejas, escolas, família, meios de comunicação, é um modelo que reforça a figura do homem agressivo que detêm o poder e resolve seus problemas com base na violência e autoridade. |