Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Soares, Marília Carvalho |
Orientador(a): |
Barreto, Paula Cristina da Silva |
Banca de defesa: |
Figueiredo, Ângela Lucia Silva,
Castro, Mary Garcia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Estudos Étnicos e Africanos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14322
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Resumo: |
Esta pesquisa se desenvolveu por meio de um estudo de caso, tendo por objetivo identificar o modo como as significações do racismo inscrevem-se psiquicamente nas crianças, produzindo a dimensão simbólica do corpo negro e o ideal imaginário de brancura. Com base no referencial da teoria psicanalítica, aliado a procedimentos teórico-metodológicos das Ciências Sociais, analisou-se os discursos das crianças e suas ações no cotidiano escolar de uma instituição da rede particular de ensino da cidade de Salvador. Além das observações realizadas nas salas de aula do primeiro e quinto anos do ensino fundamental e nos momentos de convívio mais livre, utilizou-se também de técnicas projetivas, lançando mão do desenho de um autorretrato, brincadeiras com bonecos e fotos de revistas. As crianças foram incentivadas a dizerem como se relacionam e quais as representações relativas à beleza, profissão, família, dentre outros temas emergentes, referentes às relações raciais. Os dados encontrados no campo foram analisados por meio de cinco categorias: auto e heteroclassificação; etnicidades; formas de estigmatização; igualitarismo e anti-igualitarismo; estética e imagem corporal. Os resultados apontam para as interações dialéticas do racismo enquanto sintoma social e individual, inscrições psíquicas que permanecem pouco elaboradas entre as crianças. |