A serviço de Sua Alteza Imperial: Amanda Paranaguá Dória, dama da princesa Isabel (1849-1931)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cruz, Itan
Orientador(a): Essus, Ana Maria Mauad de Souza Andrade
Banca de defesa: Viz Quadrat, Samantha, Grinberg, Keila, Muaze, Mariana de Aguiar Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Fluminense. Instituto de História.
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25807
Resumo: A presente dissertação investiga a trajetória de vida de Maria Amanda Paranaguá Dória, amiga íntima, dama ao serviço da princesa Isabel e baronesa de Loreto. Nascida em Salvador, em 1849, “Amandinha”, como era carinhosamente chamada, pertencia a uma família que experimentou uma ascensão social considerável a partir do processo de Independência do Brasil. Mudando-se para a Corte em 1854, a menina adentrou ao paço por meio das boas relações cultivadas pelo seu avô materno, Joaquim Vasconcellos, visconde de Montserrate. Um acidente quando criança, causado pela princesa Isabel, tirou a visão direita de “Amandinha”, mas possibilitou maior aproximação entre ambas e suas famílias até o resto de suas vidas. Amanda casou-se com o bacharel e político baiano, Franklin Dória, ingressou na campanha abolicionista, no contexto da qual foi nomeada dama e pela qual foi agraciada com o baronato. Quando da proclamação da República, a então baronesa seguiu com os imperantes depostos ao exílio da Europa, de onde retornou em 1890, reestabelecendo-se no Rio de Janeiro, onde veio a falecer em 1931. Antes de morrer, a titular deixou copiosa documentação sobre o Império, confiada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro sob o título de “coleção baronesa de Loreto”, a qual utilizamos aqui para lançarmos luz sobre a sua trajetória.