What a drag! Etnografia, performance e transformismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Passos, Fernando Antônio de Paula
Orientador(a): Martins, Suzana Maria Coelho
Banca de defesa: Martins, Suzana Maria Coelho, Farias, Sérgio Coelho Borges, Serafim, José Francisco, Santana, Ivani Lúcia Oliveira de, Couto, Edvaldo Souza
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27291
Resumo: O presente trabalho trata da presença de homens vestidos de mulher na cena pública soteropolitana: o transvestismo como oportunidade para desconstruir polaridades de Gênero. Trata-se de uma abordagem etnográfica, misturando reflexões sobre etnografia e transformismo, para pulverizar e re-significar as apresentações cênicas ditas marginais no âmbito das revisões de perspectivas e de assuntos nas artes cênicas no Brasil. Sendo uma autoetnografia transformista, onde a escritura encontra a performance, este estudo comporta trejeitos da escrita performativa, para tentar atender o “ser” da performance, assim como a sua ontologia, ou seja, a representação sem reprodução. Considera ainda as encenações do desaparecer e, ao escrever sobre o indocumentável evento da performance, tem consciência de que altera o próprio evento. Assim, também compreende: os Rastros do Desaparecimento, a Presença do Corpo em Performance, o Cross-dressing ou Transvestismo ou Transformismo, a Política/Poética Camp, Alteridade, ou as representações transnacionais do feminino coreográfico, uma grafia acerca dos Global Queerscapes, a drag queen na atualidade soteropolitana, em uma Epistemologia Drag, assim como, Nacionalidade, Transformismo e Homocultura nos cortejos e movimentos políticos públicos, em Salvador, e sua aproximação com a figura icônica da Carmem Miranda, que tem sido apropriada por homossexuais transvestidos, em todas as latitudes, como o epítome camp do excesso e da frescura internacionais.