Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Liranei Limoeiro |
Orientador(a): |
Cruz, Álvaro A. |
Banca de defesa: |
D’ Oliveira Júnior, Argemiro,
Coelho, Ana Carla Carvalho,
Mello, Luane Marques de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29612
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Resumo: |
Introdução: A exposição à fumaça secundária do cigarro causa efeitos deletérios ao sistema respiratório dos asmáticos, tais como exacerbações frequentes, declínio da função pulmonar, falta de controle e maior gravidade da doença (GINA, 2016). Objetivo: Estimar a frequência de exposição à fumaça secundária do cigarro entre pacientes com asma em Salvador. Métodos: Estudo descritivo de dados obtidos de forma transversal entre pacientes com asma e controles sem asma, por meio de questionários para avaliar exposição à fumaça secundária do cigarro no ambiente domiciliar, escola, trabalho e ambientes públicos. Resultados: Estudamos 544 asmáticos graves (AG), 452 com asma leve a moderada (ALM) e 454 sem asma (SA). No grupo AG, a média de idade foi de 51,9 anos, 444 (81,6%) eram do sexo feminino, 74 (13,6%) tinham fumantes em sua residência e 242 (44,5%) trabalhavam/estudavam, destes 46 (19,1%) mencionaram exposição ocupacional, 383 (71,9%) relataram exposição em ambientes públicos. No grupo ALM, a média de idade foi de 36,8 anos, 351 (77,7%) eram do sexo feminino e 50 (11,1%) afirmaram que há tabagistas na sua residência. 330 (73,0%) trabalhavam/estudavam, e entre eles 58 (17,7%) referiam exposição ocupacional, enquanto 381 (84,9%) relataram exposição em ambientes públicos. No grupo SA, 17,4% tinham fumantes em sua residência, 19,4% afirmaram exposição ocupacional/escolar, 72,3% informaram exposição em ambientes públicos. Entre os entrevistados, 71% com AG e 63% com ALM evitavam frequentar certos ambientes pelo receio de exposição à fumaça secundária do cigarro. Conclusão: A exposição à fumaça secundária do cigarro é uma situação frequente e é relatada por uma proporção significativa de asmáticos. Indivíduos com asma encontram-se expostos a este agente, que pode dificultar o controle da doença, exacerbar sintomas e lhes impor limitação inaceitável ao direito de ir e vir. |