Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Borges, Luciane |
Orientador(a): |
Nogueira, Isabelle Cordeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8697
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Resumo: |
Este estudo consiste em fomentar uma análise crítico reflexiva acerca do aprendizado da prática do balé clássico no âmbito educacional privado, através de parcerias entre escolas privadas e academias de balé de Salvador. Buscou-se promover uma discussão crítica sobre o aprendizado de um modelo de dança com conteúdos pré-estabelecidos. Viu-se que a dança no contexto da escola privada não está sendo tratada de acordo com o que promulgam os PCNs/ Arte (1998), que enfatizam os conteúdos a apresentar pressupostos éticos, estéticos e políticos na formação do cidadão. Para a pesquisa foram selecionadas cinco escolas privadas que fazem parceria com academias de balé, no intuito de se analisar o porquê do balé clássico permanece sendo a prática de dança preterida nesse contexto. Assim, refletiu-se a possibilidade de propostas de dança que trabalhem aspectos criativos e transformadores, não atrelados a uma lógica de certezas, mas centrada no aluno, partícipe do seu processo de construção de conhecimento. Para fundamentar a discussão dos aspectos conceituais e construir o aporte teórico da pesquisa, foram consultados vários autores e textos, dentre os quais vale destacar as ideias de corpo/sujeito encarnado de Denise Najmanovich (2001); a teoria de corpomídia de Helena Katz (2005); a noção de educação problematizadora defendida por Paulo Freire (2010), assim como os estudos de Márcia Strazzacappa e Carla Morandi (2006), e Isabel Marques (1996; 2003); a teoria da complexidade desenvolvida por Edgar Morin (2002) e Pedro Demo (2002) e o conceito de autonomia de multidão apresentado por Isabelle Nogueira (2008). Nas conclusões desta análise, apresenta-se a noção de aprendizagem de dança como processo, investigação e experiência resultantes de trocas ininterruptas entre corpo/ambiente. |