Consumo alimentar, seus fatores explicativos e a associação com a obesidade abdominal em população de etnia negra de Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Barbosa, Simone Janete Oliveira
Orientador(a): Lessa, Inês
Banca de defesa: Lessa, Inês, Brito, Luciara Leite, Assis, Ana Marlucia de Oliveira, Santos, Carlos Antonio de Souza Teles, Matos, Sheila Maria Alvim de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16533
Resumo: Objetivo: Descrever o padrão alimentar de adultos de etnia negra segundo o perfil demográfico, socio-econômico, nutricional, atividade física e de saúde. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística de 2.305 indivíduos com idade ≥20 anos, residentes em Salvador, Bahia, Brasil. Foram realizadas entrevistas contendo perguntas de caráter sóciodemográfico, de saúde, e inquérito sobre o consumo alimentar habitual (repetido em 4 dias da semana) cujas respostas foram registradas em questionários específicos. Características gerais do perfil do consumo alimentar foram descritas e os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial (AF) por componentes principais. Calculou-se ainda o tercil dos padrões, obtendo-se a sua distribuição percentual segundo as variáveis estudadas. Resultados: Dos 2.305 indivíduos estudados, 39,1% eram homens; 53,6% eram de nível socioeconômico médio; 23,0% eram fisicamente ativos; 53,0% tinham obesidade abdominal; 32,1% eram hipertensos e 5,7% diabéticos. Os maiores percentuais de consumo foram para cereais refinados, carnes gordas, doces, café e feijão. A frequência de mais de três refeições/dia foi referida por 48,0% dos indivíduos. Quanto aos padrões de consumo alimentar foram identificados quatro: no 1º houve predomínio dos itens alimentares: feijão, arroz, farinha; carnes gordas e ovo frito. O 2º padrão foi integrado por cereais refinados, manteiga e/ou margarina, leite e derivados integrais; no 3º houve predomínio de frutas, legumes e verduras, e o 4º com predomínio de carnes gordas e ovos fritos e fast foods. Conclusões: Identificaram-se quatro padrões alimentares, os quais se distribuíram diferenciadamente entre os indivíduos investigados segundo as características demográficas, socio-econômicas e de saúde.