Educomunicação & mídia radical: uma pedagogia revolucionária com as tecnologias da informação e da comunicação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Ramos, Marcílio Rocha
Orientador(a): Burnham, Teresinha Fróes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11902
Resumo: Este trabalho teve como objeto a análise qualitativa dos processos de aprendizagem com a realização de canais interativos dentro da escola – jornal, rádio e blog –, para radicalizar o acesso às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) e a construção do conhecimento, tomando-se como ponto de partida o aprender-fazendo com uma epistemologia dialética e o método da Pesquisa-ação. Foram planejados e realizados informativos, programas de rádio e um processo de interação com blog através do qual todos agiam nestes canais como emissor e receptor, numa horizontalidade na qual o pesquisador assumia as funções de orientador das atividades - e também aprendiz com os próprios alunos, dada a quantidade de informações e técnicas. Através da exploração do potencial da produção das mídias impressas e eletrônicas, a Dissertação buscou três objetivos: constatar a riqueza da sua produção na escola para uma prática de ensino e aprendizagem; a interdisciplinaridade provenientes destas práticas e a formação de seres protagonistas para a realização de uma mídia radical a partir das práxis com estas tecnologias. Todos os canais que foram planejados foram realizados, através de ações coletivas e individuais, sempre com pesquisa, compartilhamento e utilização da Internet como fonte de apoio à autoria. As dificuldades que se apresentaram foram vencidas pela própria mobilização dos agentes implicados, mesmo sob os dramas das exclusões sociais e tecnológicas a que eles (e também suas escolas) estão sujeitos. Os saberes se socializaram, as técnicas se familiarizaram, houve o desenvolvimento de um modo de fazer, um habitus que tornaram seus agentes referências dentro da própria escola para os colegas e professores. Diante do potencial oferecido pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação para a aprendizagem, conscientização e mobilização social, recomenda-se que a escola realize canais interativos e produtos multimídias como métodos pedagógicos, conduzindo as relações entre professores e alunos para uma horizontalidade, e, estrategicamente, passe a atuar com a comunidade através da produção de informação e comunicação criando uma rede de ação para o conhecimento e a emancipação - o que chamamos de uma pedagogia revolucionária com as mídias.