Óleos essenciais de Cymbopogon citratus e Lippia sidoides na indução anestésica e no transporte de acará bandeira(Pterophillum scalare).e)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Iara Cruz de lattes
Orientador(a): Copatti, Carlos Eduardo, Cruz, André Luis da
Banca de defesa: Copatti, Carlos Eduardo, Silva, Rodrigo Fortes, Baldisserotto, Bernardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38010
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos dos óleos essenciais de Lippia sidoides (OELS) e Cymbopogon citratus (OECC) na indução e na recuperação anestésica de acará-bandeira, bem como sua viabilidade como sedativo durante o transporte. Juvenis de acará-bandeira I (0,82 g) e II (2,4 g) foram expostos a diferentes concentrações de OELS e OECC: 0, 10, 25, 50, 75, 100, 150, 200 e 250 mg L-1. Para juvenis II, também foi avaliada frequência ventilatória (FV) e transporte por 8 h com 0, 10 e 15 mg L-1 de cada óleo essencial. A concentração mínima de ambos os óleos essenciais capaz de causar sedação foi de 10 e 25 mg L-1 para juvenis I e II, respectivamente. Os menores tempos de anestesia de ambos os óleos essenciais foram obtidos usando as concentrações 200 e 250 mg L-1 para juvenis I e II, respectivamente. Os níveis de glicose foram superiores nos animais transportados com de OELS e OECC, os níveis de glicogênio hepático foram menores nos animais transportados com adição dos óleos essenciais. Juvenis II sedados com OELS apresentaram FV inferior aos demais tratamentos. Para os peixes transportados, o volume de tecido branquial e epitélio de filamento foi menor nos peixes dos grupos controle e 15 mg L-1 de OELS. Para lamela secundária, os menores valores ocorreram nos peixes do tratamento 10 mg L-1 de OELS. Em geral, peixes transportados com 10 mg L-1 de OELS apresentaram menos alterações branquiais que os demais peixes transportados. Quando avaliado o tipo de lesão, as maiores alterações ocorreram para os tratamentos 10 e 15 mg L-1 de OECC. Em conclusão, os OELS e OECC são eficientes para manejos rápidos em concentrações de 200 e 250 mg L-1 para juvenis I e II, respectivamente. Para transporte por até 8 h de juvenis II, pode ser usado 10 mg L-1 de OELS, pois apesar desta concentração ter elevado a glicose sanguínea, ela diminuiu a FV, não afetou a qualidade da água e não provocou danos irreversíveis ao tecido branquial.