Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Coutinho, Paula Andrade |
Orientador(a): |
Cerávolo, Suely Moraes |
Banca de defesa: |
Britto, Clovis Carvalho,
Silva, Sabrina Damasceno |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Museologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25338
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Resumo: |
A presente dissertação objetiva apresentar a trajetória do colecionador carioca Henry Joseph Lynch por meio de seu colecionismo. Procuramos compreender o processo de fabricação de sua imagem a partir das estratégias que mobilizou para consagrar-se socialmente. A construção do seu autorretrato social encontrou amparo em sua coleção-imagem, veículo de distinção social e aquisição de poder simbólico. Lynch procurou legitimar-se em vida e perpetuar o seu nome, imortalizar-se. Para isso, garantiu a preservação de seu legado ao doar, via testamento, o conjunto à Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa (SBCI). Esta instituição distingue o conjunto em duas coleções: a Coleção Cultura Inglesa, correspondente à pinacoteca, e a Coleção Sir Henry Lynch, constituída por sua biblioteca. Posteriormente, há o desmembramento das duas coleções. No ano de 2000, a Coleção Cultura Inglesa é adquirida pelo colecionador pernambucano Ricardo Brennand para compor o acervo do Instituto Ricardo Brennand (Instituto RB). Na trajetória da coleção, novos significados são construídos. Na SBCI verificamos a manutenção da memória do colecionador, ao passo em que a instituição promovia sua própria imagem. No Instituto RB a coleção adquire novas configurações e, consequentemente, diversificam-se os significados, que passam a remeter, então, mais ao colecionismo de Ricardo Brennand do que ao de Henry Lynch. Na condição atual do conjunto custodiado pelo Instituto RB, refletimos, em paralelo, sobre as possibilidades de construção de novas narrativas, com base na documentação, lançando luz às procedências, a partir das quais os guardiões ganham visibilidade. |