Nova Órtese Elétrica para Auxílio da Marcha Humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Vitor Sotero dos
Orientador(a): Pepe, Iuri Muniz
Banca de defesa: Pepe, Iuri Muniz, Ribeiro, Nildo Manoel da Silva, Franca Paes, Tiago
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Matemática
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24161
Resumo: A marcha humana, responsável por mover o corpo para frente, pode apresentar alterações funcionais, com parâmetros alterados como a cadência e velocidade. A diminuição de força muscular dos membros inferiores é uma das causas dessas alterações. Entre os recursos terapêuticos utilizados pelo fisioterapeuta para o fortalecimento muscular está a eletroestimulação muscular transcutânea (EMT), que consiste na aplicação terapêutica de corrente elétrica nos grupos musculares, e pode ser realizada através de uma órtese elétrica. Atualmente são poucas as opções dessas órteses elétricas no mercado, e com preços não acessíveis aos serviços de saúde. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo projetar, desenvolver, montar e testar uma órtese elétrica, baseada na integração de um aparelho comercial, gerador de EMT, com um novo sistema de sensoriamento da marcha humana. Neste trabalho foi possível realizar o desenvolvimento de um sistema composto por uma palmilha instrumentada com sensores piezorresistivos, capaz de identificar a fase de marcha, um módulo de comando, que realiza o tratamento dos sinais dos sensores, comunicação com um software especialista e chaveamento das saídas da eletroestimulação, e um software especialista para controle da eletroestimulação. Os testes realizados mostraram que o sistema é capaz de atuar durante um ciclo de marcha, com um atraso de apenas 40 ms, sem alterar a forma de onda dos trens de pulso gerados pelo eletroestimulador. Um ensaio de fadiga mostrou que a integridade dos sensores é mantida mesmo após cinco mil ciclos de força aplicada sobre sua área sensitiva. Foi desenvolvida também uma unidade de demonstração para realizar a simulação e estudos do sistema proposto. O sistema desenvolvido mostrou-se, então, uma opção eficiente e de baixo custo para o tratamento das disfunções da marcha humana.