Cantos e encantos do cancioneiro tradicional e popular na educação básica: uma proposta para vivências musicais em sala de aula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Antonio Mardson de Oliveira lattes
Orientador(a): Castro, Ângelo Tavares
Banca de defesa: Castro, Ângelo Tavares, Braga, Simone Marques, Candusso, Flavia Maria Chiara
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Outro
Departamento: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39505
Resumo: A presente pesquisa intitulada Cantos e Encantos do Cancioneiro Tradicional e Popular na Educação Básica: Uma Proposta Para Vivências Musicais em Sala de Aula, apresentado ao Mestrado Profissional em Artes (PROFARTES) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), refletiu sobre as potencialidades educacionais contidas nos saberes e fazeres presentes nesse repertório, a partir do uso de elementos poético-musicais contidos nessas manifestações. Para tanto, adotou-se uma abordagem qualitativa a partir de uma metodologia de cunho etnográfico, com vistas a identificar e refletir sobre como a proposta pedagógica alicerçada em canções tradicionais e populares podem contribuir para o aprimoramento das aprendizagens em música na educação básica. Foram aplicadas intervenções pedagógicas com uma turma do 6º ano do ensino fundamental básico numa escola municipal da cidade de Salvador/BA. Como aportes teóricos sobre a importância de valorizar as epistemes e conteúdos da culturas afrodiaspóricas e/ou ameríndias, o projeto está apoiado nas reflexões de Dumas (2023), Souza (2019), Candusso (2022), Carneiro (2005) e Paz (2014). Acerca do respeito aos conhecimentos prévios com os quais os discentes chegam aos espaços escolares formais e aos valores que introjetam sobre as canções populares veiculadas pelas mídias ou apreendidas em convívio dentro da sociedade, nos apoiamos nas contribuições de Swanwick (2003), Freire (1996) e Souza (2003). Estamos, também, em consonância com prerrogativas atuais que debatem a importância de descolonizar as estruturas sociais forjadas a partir da imposição hegemônica eurocêntrica que sempre privilegiou, e continua a privilegiar, o letramento em detrimento das culturas baseadas na oralidade.