Educação social e políticas de juventude no Brasil e em Portugal: experiências de jovens afrodescendentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moraes, Cândida Andrade de
Orientador(a): Leiro, Augusto César Rios
Banca de defesa: Pereira, Antonio, Laranjeira, Denise, Leite, Disalda, Nascimento, Claúdio Orlando, Pereira Filho, Ednaldo da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25671
Resumo: RESUMO Trata-se de uma tese de doutorado em Educação que tem como objetivo analisar os sentidos e significados da experiência de educação social vivenciada por jovens afrodescendentes que participam de políticas públicas voltadas para juventude no Brasil e em Portugal. Quais os sentidos e significados produzidos sobre a experiência da Educação Social com jovens afrodescendentes a partir de políticas públicas de juventude? Essa pergunta de partida orientou outras: que concepções de juventude possuem os educadores sociais que mediam as práticas socioeducativas com jovens? Quais as implicações de práticas discriminatórias para vida dos jovens afrodescendentes no Brasil e em Portugal? Que perspectivas os jovens afrodescendentes imprimem em seus trajetos a partir da experiência de educação social? Ancorada nos estudos da Pedagogia Social, reflete em seis seções sobre a educação social e sua relação com a juventude e afrodescendência. Tomando a pesquisa qualitativa como caminho, o método estudo de caso foi construído através de observação sistemática em projetos sociais em Salvador e Lisboa e entrevistas com gestores de políticas públicas, educadores sociais, jovens, pais de jovens, movimento social e intelectuais. A cultura negra africana emerge como ação de autoria da juventude afrodescendente e as práticas educativas da educação social são debatidas em meio as vulnerabilidades e estigmas denunciados pelos jovens. A comunidade e o bairro social aparecem como lugares de pertencimento e identidade da juventude. Como inspiração para novos debates, elencamos a perspectiva de uma educação intercultural, a formação de educadores para atuação de/para/com as juventudes e a valorização da heterogeneidade e diversidade na prática social e educativa que valide a vivência étnica/racial.