Uma porta entreaberta: um estudo sobre Elvira Foeppel e Rachel Jardim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Mazzoni, Vanilda Salignac de Sousa
Orientador(a): Alves, Ivia Iracema Duarte
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28879
Resumo: Esta tese Uma porta entreaberta: um estudo sobre Elvira Foeppel e Rachel Jardim, visa com o título delinear e fazer uma leitura da produção das duas autoras entre os anos 1940-1960 no Brasil. Tanto as produções da baiana Elvira Foeppel (1923-1998) quanto da mineira Rachel Jardim (1926-) ficaram submersas nas Histórias da Literatura, principalmente por duas questões: primeiro, tratavam de assuntos referentes ao cotidiano e às questões da condição da mulher no mundo, segundo, o formato e o hibridismo de gêneros literários por elas escolhidos não fizeram parte do recorte estético selecionado pelos críticos e historiadores como representação da época. Outro fator ocorre na abordagem escolhida, historiografia literária “oficial” que se mostra bastante rarefeita no estudo desta perspectiva intimista no período de transição entre as décadas de 40 a 60, inclusive abrindo pouco espaço para as experimentações que irão culminar na consagração de Clarice Lispector nos anos 70. O objetivo da tese é mostrar que há uma lacuna na historiografia literária brasileira do período, inclusive no que diz respeito à produção de textos de autoria feminina publicados entre os anos 40 e 60, portanto, não contemplando os temas urbanos que começam a emergir na época.