Avaliação clínica da efetividade da corticoideterapia isolada e associada à laserterapia no tratamento da dor, do edema e da hipoestesia após cirurgia ortognática: um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cavalcante, Weber Céo
Orientador(a): Ramalho, Luciana Maria Pedreira
Banca de defesa: Ramalho, Luciana Maria Pedreira, Azevedo, Roberto Almeida de, Marchionni, Antônio Márcio Teixeira, Vianna, Alexandre Protásio, Farias, Jener Gonçalves de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27334
Resumo: O tratamento cirúrgico de deformidades dento-faciais através da cirurgia ortognática ganha cada vez mais popularidade em nossa sociedade, devido as suas repercussões benéficas em termos da melhora da função mastigatória, função respiratória e função articular, além dos benefícios para a harmonização da estética facial. Entretanto, alguns possíveis transtornos pós-operatórios podem ocorrer, tais como dor, edema e diminuição da função sensorial na região de lábios inferiores e mento. Deste modo, este trabalho foi desenvolvido para avaliar a efetividade da utilização da corticoideterapia e a associação de corticoideterapia e laserterapia de baixa potência em comparação com grupo controle no que diz respeito a experiência de dor, edema e hipoestesia no pós-operatório de pacientes que se submeteram a osteotomia Le Fort I, osteotomia sagital de mandíbula e mentoplastia simultaneamente. O delineamento desse estudo foi o de um ensaio clínico randomizado duplo cego controlado. Quanto ao tamanho da amostra, 31 pacientes foram incluídos para a avaliação da dor e do edema e 29 pacientes foram incluídos para a avaliação da hipoestesia, os mesmos foram divididos em três grupos, sendo o GRUPO A o grupo controle, que utilizou apenas 10mg de dexametasona na indução anestésica, o GRUPO B recebeu corticoides na indução anestésica do mesmo modo que o grupo A e também recebeu corticoides no pós-operatório, e o GRUPO C recebeu corticoides no pré e pós operatório conforme o grupo B e também a laserterapia. O corticoide foi a dexametasona e o regime tanto para o grupo B, quanto para o grupo C foi de 10mg na indução anestésica e 4 doses 12/12h de 6mg. Apenas para o grupo C foi utilizado o laser GaAlAs, aplicações 14 extra orais, comprimento de onda = 780 nm, tempo variando de 20 a 60 s/ponto, potência = 70 mW, energia total utilizada de 33,6 a 44,8J. A dor foi avaliada por escala visual analógica, o edema foi medido pelo método da distância entre dois pontos, e a hipoestesia foi verificada através do estesiômetro de Seems Weinstein. Os resultados revelaram que corticoideterapia isolada e associada à laserterapia, nas doses e frequências utilizadas nessa pesquisa não mostraram entre si, e em relação ao grupo controle, capacidade de minimizar a experiência de dor, a quantidade de edema e a hipoestesia causada ao nervo alveolar inferior no pós-operatório de cirurgia ortognática.