Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Hanna Moitinho Freire Queiroz da |
Orientador(a): |
Oliveira, Elaine Cristina de |
Banca de defesa: |
Oliveira, Marcus Vinicius Borges,
Machado, Adriana Marcondes,
Oliveira, Elaine Cristina de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32406
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Resumo: |
Historicamente nossa sociedade é marcada por uma ótica normatizadora e classificatória, pautada pelos princípios dicotômicos entre normalidade e patologia. Essa mesma ótica reflete no aumento, cada vez mais precoce nos últimos anos, dos diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apesar dos discursos inclusivos que permeiam os meios escolares e os principais documentos e legislações que fundamentam as práticas pedagógicas, a inclusão educacional para alunos com TEA ainda é um tema que precisa ser aprofundado. Este estudo tem como objetivo analisar se a escola e a clínica, especialmente a fonoaudiológica, estão estabelecendo parcerias que favorecem a inclusão de crianças com TEA no ensino regular. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, que foi realizado a partir do estudo da história clínica e escolar de uma criança com diagnóstico médico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), em idade escolar, em atendimento fonoaudiológico no Centro Docente Assistencial em Fonoaudiologia (CEDAF), no Instituto de Ciências da Saúde (ICS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A coleta de dados foi realizada por meio dos dados secundários do prontuário e de entrevistas semiestruturadas com os atores e atrizes sociais que conviveram e participaram diretamente no processo de escolarização da criança. Os dados foram transcritos e organizados em categorias semânticas a partir da técnica de análise do conteúdo, tendo por base a teoria da Neurolinguística Discursiva (ND) e os estudos o processo de inclusão escolar, direitos à educação e sobre a medicalização da educação e da vida. Nossos resultados apontaram que o percurso escolar inicial de Jasmim (dos 3 aos 5 anos) estava entrelaçado ao processo de diagnóstico do TEA, sendo que o diagnóstico teve papel fundamental e atravessado pelos processos de medicalização nas decisões tanto clínicas quanto escolares, criando pontos de tensão que, por muitas vezes, reduzia o sujeito ao seu diagnóstico, principalmente no ambiente escolar. Em relação à clínica, notou-se nas indicações em prontuário e entrevistas que o contato e a aproximação com a escola eram importantes, no entanto, isto nunca se concretizou. Quanto à escola, observou-se que seus atores consideram importante a relação com a clínica que atende Jasmim, entretanto, também não existe nenhuma informação sobre o processo terapêutico e nenhum movimento foi realizado até o momento. Este estudo trouxe contribuições para que pudéssemos compreender melhor a relação entre a escola e a clínica, e o quanto ainda precisamos avançar na construção de uma relação que de fato auxilie o processo de inclusão. |