Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Avelar, Maria Virginia |
Orientador(a): |
Soares, Neci Matos |
Banca de defesa: |
Lima, Fernanda Washington de Mendonça,
Matos, Sócrates Bezerra de,
Cardoso, Thiago Marconi de Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas.
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20191
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Resumo: |
Introdução: A toxoplasmose congênita é uma doença infecciosa, sistêmica, cosmopolita, com graves consequências. Embora já muito estudada, ainda há uma carência de informações a respeito de aspectos soroepidemiológicos e econômicos relacionados à infecção de gestantes, bem como da prevalência em vários estados brasileiros. Um aprofundamento nessa área poderia contribuir para estratégias de prevenção e tratamento. Objetivos: Determinar o perfil sorológico da infecção pelo toxoplasma gondii em gestantes e seus neonatos, atendidos na maternidade-escola da Universidade Federal da Bahia; estabelecer a prevalência e correlacionar com fatores de risco para a infecção. Uma vez que todas as gestantes foram IgM negativas, buscou-se investigar uma possível transmissão vertical de mães cronicamente infectadas pela sorologia para anticorpos IgM nos neonatos. Metodologia: Realizou-se um estudo de coorte transversal, no período de janeiro a dezembro de 2014, do qual participaram 712 gestantes e 235 neonatos, atendidos na Maternidade Climério de Oliveira e que preencheram os critérios de inclusão. A detecção de anticorpos IgG e IgM específicos no soro dos pacientes foi realizada pelo método de ELISA, no Serviço de Imunologia das Doenças Infecciosas, Faculdade de Farmácia, da mesma Universidade. Aplicou-se um questionário para coleta de informações sobre hábitos de vida, alimentação, higiene, moradia, entre outros. Os resultados foram analisados estatisticamente e então correlacionados com fatores de risco. Resultados: As gestantes apresentaram uma prevalência de 51% e os recém-nascidos de 93%. Quanto à soronegatividade, foram 49% e 7%, respectivamente. Dentre os itens avaliados, o grau de escolaridade e a idade obtiveram uma correlação estatisticamente significante com a soroprevalência para toxoplasmose. Aspectos como: local de moradia, ingestão de carnes malcozida, criação de gato e /ou cão, manuseio com terra/esterco e outros, não tiveram significância. Conclusões: a elevada quantidade de gestantes passíveis de contrair a primoinfecção durante a gestação, o que poderia resultar em graves consequências para si, para a gravidez e para o concepto, é motivo de preocupação geral e também um alerta para os profissionais de saúde e para os governantes. É necessário implementar políticas públicas de saúde, capacitando melhor os profissionais da área, educando a população para que desenvolva hábitos de vida saudáveis, conscientizando quanto aos riscos acarretados pela doença, na tentativa de evitar a primoinfecção, principalmente na gravidez. |