(Des)contextos de la cultura libre como política educativa en una universidad de Venezuela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Castellanos Aguirre, Uriel José
Orientador(a): Pretto, Nelson De Luca
Banca de defesa: Reyes, Victor, Mainardes, Jefferson, Bandeira, Messias Guimarães, Bonilla, Maria Helena Silveira, Menezes, Karina Moreira, Barbosa, Jonei Cerqueira, Pretto, Nelson De Luca
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31962
Resumo: O objetivo da tese foi compreender a recontextualização das políticas educacionais que levaram em consideração os princípios e valores da cultura livre em uma Instituição Educacional Universitária (IEU) da Venezuela. O objetivo foi alcançado com o apoio da abordagem do “Ciclo das Políticas”, consolidada por Stephen Ball e colaboradores. Essa abordagem teórico-metodológica buscou ampliar a visão linear em que a “implementação” das políticas é analisada, questionando que não se trata de uma produção acabada do Estado em que instituições públicas, neste caso, as IEU da Venezuela, implemente ou não. Portanto, o “Ciclo das Políticas” abordou os contextos de “influência” e “produção de textos” a partir das redes políticas construídas para a implementação do Software Livre com padrões abertos, fato que limitou os princípios e valores da Cultura Livre a uma questão técnica de abertura de dados e uso de outro Sistema Operacional (SO). No contexto da “prática”, surgiu o embate do Estado pela autonomia da Universidade, fato que obtém inserindo-se nas suas estruturas a partir da avaliação e formação de professores, o que gerou resistência na implantação da instituição; enquanto os atores da universidade (professores, coordenadores e equipe administrativa), mas gerou novos sentidos em relação ao uso das Tecnologias de Informação Livres (TIL); outras práticas que (re)estruturaram a produção de artefatos culturais. Assim, os “resultados/efeitos” e as “estratégias políticas” refletiam as fronteiras difusas entre o Estado e a Universidade, uma vez que ambos como espaços políticos chave em um país, tendem a diversificar-se ou dissociar-se devido a seus interesses particulares. Finalmente, conseguimos gerar uma crítica (desconstrução) sobre a produção e o consumo de políticas educacionais com certas peculiaridades de tempo, espaço e condições sociais realizadas na Venezuela com base em termos concretos. Concluímos que a Venezuela desenvolveu políticas públicas fortes para um governo digital que contém Software Livre com padrões abertos que obrigam todas as entidades públicas a adotá-los. Portanto, os IEU, apesar de suas políticas tradicionais, tiveram que adaptar, em maior ou menor grau, o uso de TIL. Uma educação baseada no desenvolvimento dos princípios e valores da Cultura Livre é fundamental, pois, a partir disso, temos a possibilidade de acessar, utilizar, copiar, modificar ou distribuir conhecimentos para todos. Porém, em nosso contexto, percebemos que as limitações técnicas e estruturais geraram conflitos, uma vez que a ação concreta (práxis) do Estado era radical e tributária para a IEU. O que gerou outras ações locais diferentes daquilo que emanava da agenda do país. Defendemos, então, uma educação com Ações Culturais Livres, onde o trabalho colaborativo multi e interdisciplinar entre todos os envolvidos permite o desenvolvimento transversal da ação e reflexão sobre si mesmo, que também contém os princípios e valores da Cultura Livre para o desenvolvimento de espaços inovadores na formação dos cidadãos e não os limitam, como já foi feito na Venezuela.