Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moura, Luna Vitória Cajé |
Orientador(a): |
Pedreira, Larissa Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Enfermagem da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação de Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24102
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Resumo: |
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) se configura como a segunda principal causa de morte e incapacidade em escala mundial. Deve ser tratado como uma emergência médica, e o paciente com suspeita, encaminhado para início do tratamento em até 4 horas e meia. O desfecho clínico e prognóstico de pessoas idosas acometidas estão ligados à detecção precoce dos sinais e sintomas, manejo e encaminhamento eficazes. Este estudo objetivou estabelecer, junto à equipe de enfermagem, práticas que tornassem o manejo e encaminhamento de pessoas idosas com suspeita e/ou acometidas pelo AVC mais efetivo em uma unidade de emergência. Se trata de uma pesquisa ação, cuja coleta de dados foi realizada por meio da observação no lócus, guiada por um roteiro prévio; e oficinas pedagógicas com aplicação de perguntas norteadoras a respeito do manejo de encaminhamento, na unidade, de pessoas idosas com suspeita/acometidas pelo AVC. As etapas da pesquisa ocorreram entre maio e agosto de 2016. O lócus foi a unidade de emergência de um hospital público de grande porte, situado em Salvador- Ba e referência estadual em atenção ao paciente acometido pelo AVC. Esta pesquisa é constituinte de um projeto matriz, iniciado pelo Programa de Educação Tutorial “Acolhimento e cuidado na unidade de Emergência”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal da Bahia. Fizeram parte do estudo, 18 profissionais da equipe de enfermagem atuantes na unidade lócus. A coleta ocorreu por meio de quatro oficinas pedagógicas e uma oficina teste, envolvendo desde o levantamento do diagnóstico situacional, planejamento de intervenções e avaliação destas. Foi utilizada a técnica de análise temática de conteúdo para categorização do material colhido nas oficinas. Percebeu-se que os profissionais de enfermagem identificam os sinais e sintomas do AVC a partir de manifestações clínicas, sinais e sintomas incipientes e/ou atípicos e fatores de risco; percebem diferenças na evolução clínica subsequente ao AVC em idosos, além das peculiaridades no manejo e encaminhamento. Porém, relatam dificuldades na realização de cuidado a essas pessoas relacionadas à carência de recursos humanos e materiais em uma unidade que excede a sua capacidade de atendimento. Foram, relatados pelos participantes os fatores intervenientes para este manejo e encaminhamento efetivo, e formuladas intervenções de curto, médio e longo prazo para os fatores que consideravam negativos. Na avaliação destas intervenções, percebeu-se impactos positivos na vida profissional dos participantes. Sobre os impactos na unidade, as ações de curto prazo foram mais efetivas que as demais. A intervenção educativa contribuiu, prioritariamente, para a reflexão, troca de saberes e problematização dos participantes a respeito de suas práticas. Por fim, houve pactuação com a gestão de enfermagem do Hospital, para que as ações continuassem a ser implementadas mesmo após o término da pesquisa |