Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Laís Pereira
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Orientador(a): |
Lima, Alessandra Estrela |
Banca de defesa: |
Lima, Alessandra Estrela,
Melo, Stella Maria Barrouin,
Azeredo, Francine Johansson,
Peixoto, Tiago da Cunha |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos (PPGCAT)
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Departamento: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40409
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Resumo: |
A utilização de diversas modalidades de quimioterapia constitui uma potente arma frente à terapêutica das neoplasias mamárias das cadelas e, para isso, é necessário o conhecimento da farmacocinética das drogas antineoplásicas, com o intuito de obter máxima eficiência do protocolo e redução dos efeitos adversos. Objetivou-se validar o método de análise da carboplatina em plasma de cão e rato e avaliar a influência da ivermectina e da ciclofosfamida na farmacocinética da carboplatina em ratas hígidas (teste piloto pré-clínico). Foram estudadas 24 ratas Wistars, divididas em três grupos experimentais: G1- animais tratados apenas com carboplatina na dose de 50mg/kg (n=8), G2 - animais tratados com carboplatina precedida de aplicação de ivermectina na dose de 400µl/kg (n=8) e G3 - animais tratados com carboplatina associado a ciclofosfamida em regime metronômico na dose de 12,5mg/m² (n=8). Foi colhido sangue de todos os animais nos tempos 0, 5, 15, 30, 45, 60, 120 e 240 minutos após a administração da carboplatina. Após as colheitas todas as ratas sofreram eutanásia, encaminhadas para o Setor de Patologia e submetidas a necropsia. Foram colhidos fragmentos de rins, intestino, fígado e pulmão. As amostras de sangue foram centrifugadas para obtenção do plasma destinado a análise da farmacocinética utilizando método CLAE-UV (cromatografia líquida de alta eficiência). O método analítico foi linear, robusto e reprodutível, teve validação total em cadelas e parcial em ratas, sendo este estudo um piloto para avaliação da farmacocinética em cadelas com carcinomas mamários. Não houve influência da ivermectina nem da ciclofosfamida na farmacocinética da carboplatina em ratas, na dose de 50mg/kg por via endovenosa e em regime de dose única. Contudo, foi observada discreta tendência no aumento da meia vida e da área sobre a curva no grupo tratado com ciclofosfamida quando comparado ao grupo piloto (carboplatina), o que pode ser notado também na redução do Clearance da droga no mesmo grupo. A análise histopatológica revelou apenas discretas alterações circulatórias e degenerativas focais no parênquima renal e hepático das ratas tratadas. Desta forma, conclui-se que a associação da carboplatina com a ivermectina é segura, tem ação sinérgica e a dose pode ser mantida sem riscos para o paciente. Entretanto, na associação da carboplatina com a ciclofosfamida, sugere-se uma leve redução da dose da carboplatina, buscando-se evitar a potencialização dos seus efeitos pela presença da ciclofosfamida. |