Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Joao Henrique dos |
Orientador(a): |
Galvão, Anna Beatriz Ayroza |
Banca de defesa: |
Galvão, Anna Beatriz Ayroza,
Santana, Mariely Cabral de,
Nery, Juliana Cardoso,
kühl, Beatriz Mugayar |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos da Universidade Federal da Bahia (MP-CECRE UFBA)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28804
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Resumo: |
Nenhum outro evento marcou e transformou a cidade de Campo Grande como a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) em 1914. O seu apito e as boas novas que chegavam marcaram de vez a história local. Logo não tardou para que Campo Grande recebesse um Complexo Ferroviário, uma ocupação de cunho ferroviário, onde suas edificações e a tipologia de sua implantação, um todo interdependente, se difere do restante da cidade e que somados compõem a paisagem ferroviária. Após o momento áureo da ferrovia se iniciam nos anos de 1990 seu processo de sucateamento e posterior privatização, sendo que em 1996, temendo o desaparecimento da herança material que a ferrovia deixou na cidade, bem como reconhecendo o valor cultural do conjunto formado pelo espólio da ferrovia em Campo Grande, a municipalidade, realiza no ano de 1996 o tombamento do Sítio da NOB, e no ano seguinte, em 1997, foi a vez do tombamento na esfera estadual e em 2009, o tombamento pelo Iphan. Os instrumentos jurídicos de proteção não foram e não estão sendo suficientes para a total preservação do conjunto, muito menos a preservação da paisagem ferroviária genuína da região. O Complexo Ferroviário, com o passar dos anos sofreu uma série de transformações físicas e sociais que perturbam e comprometem a leitura do conjunto, a exemplo do projeto arquitetônico adotado e implantado para abrigar a Feira Central em 2004, antiga feira de rua, ou a situação de abandono dos imóveis vinculados ao trabalho, as oficinas e o conjunto da rotunda, exemplos de rupturas na área patrimonializada que perturba a leitura da paisagem ferroviária. Portanto, o presente trabalho apresenta uma proposta de intervenção que busca a reabilitação da antiga esplanada ferroviária de Campo Grande, buscando o seu protagonismo frente ao ambiente construído da região central, buscando uma intervenção contextualista e fundamentada no processo metodológico do restauro, conhecer, diagnosticar e intervir, no intuito de garantir a peculiaridade que lhe é própria, preservando suas características singulares e ao mesmo tempo incorporando-a com as novas dinâmicas da área a qual está inserida. |