Requalificação da Antiga Estação Rodoviária de Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FREIRE, Raquel Neimann da Cunha
Orientador(a): Andrade Junior, Nivaldo Vieira
Banca de defesa: Andrade Junior, Nivaldo Vieira, Santana, Mariely Cabral, Cardoso, Luiz Antonio Fernandes, Amorim, Luiz Manuel do Eirado, Ekerman, Sérgio Kopinski
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Arquitetura - FAUFBA
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos - MP-CECRE UFBA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21124
Resumo: Primeira Estação Rodoviária de Salvador, situada nas imediações do centro tradicional, guarda capítulos especiais e pouco conhecidos da história da cidade e da arquitetura soteropolitanas. Primeiro edifício em concreto protendido do Estado da Bahia, foi construído em cerca de onze meses num importante momento de urbanização modernizadora e rodoviarisita, estratégico tanto para a capital quanto para o Estado. Apesar de dotado de grande arrojo técnico, volumétrico e plástico, suas qualidades não foram, contudo, suficientes para impedir o descaso e a degradação sofridos desde a desativação do seu uso original após breves onze anos de funcionamento, chegando-nos hoje como um objeto atrofiado, desfigurado e deficiente. O presente trabalho apresenta uma proposta de requalificação da antiga Estação Rodoviária de Salvador, resgatando as suas qualidades urbanas, arquitetônicas, econômicas e sociais. Para isso, levantamos e investigamos os processos que o levaram da construção à descaracterização, diagnosticando suas diversas patologias e identificando as potencialidades de interação com o entorno, em participação na vida cultural cotidiana da população. Atentando para o debate contemporâneo sobre a intervenção em uma obra de arquitetura moderna, intentamos o resgate da sua memória, da sua arte, sua espacialidade e sua condição de equipamento de uso público, valorizando as suas qualidades peculiares e revelando-o como patrimônio merecedor de zelo e atenção.