Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
D'Almeida, Michelle Quadros |
Orientador(a): |
Silva, João Apolinário da |
Banca de defesa: |
Silva, João Apolinário da,
Luiz, Ronilson de Souza,
Silva Júnior, Dequex Araújo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Direito
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29863
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Resumo: |
O presente trabalho analisa a viabilidade orçamentária da implementação da dignidade humana no sistema prisional baiano. Toma-se como parâmetro a decisão paradigma proferida pelo Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 592.581 que determinou a implementação da dignidade e da integridade física e moral do preso, apesar dos alegados problemas de verba pública para as reformas necessárias. O estudo da questão é feito com base na Teoria de Larry Laudan, delimitando problema conceitual (conceito de dignidade do preso) e empírico (custo do preso). Utiliza-se a jurimetria para calcular a repercussão financeira da decisão judicial paradigma no Estado da Bahia. Os resultados demonstram que para manter um preso dentro do padrão estabelecido na Lei de Execução Penal, o Estado da Bahia gastaria em média R$ 2.604,99 (dois mil, seiscentos e quatro reais e noventa e nove centavos) mensais, e que o orçamento disponível à Secretaria de Administração Penitenciária e de Ressocialização do Estado da Bahia de apenas um exercício financeiro seria capaz de, praticamente, acabar com a superlotação dos presídios baianos e alocar o excedente de presos em condições dignas de humanidade. Conclui-se que o precedente judicial analisado é exequível no âmbito do Estado da Bahia e que não procede a alegada ausência de recursos para as obras no sistema penitenciário baiano, restando patente a má-administração dos recursos públicos. |