Impacto de variantes no gene MTOR na gravidade da COVID-19 em uma população brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Tosta, Bruna Ramos lattes
Orientador(a): Costa, Ryan dos Santos lattes
Banca de defesa: Santana, Cinthia Vila Nova lattes, Figueiredo, Bárbara de Castro Pimentel lattes, Oliveira, Pablo Rafael Silveira lattes, Costa, Ryan dos Santos lattes, Figueirêdo, Camila Alexandrina Viana de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Imunologia - (PPGIM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36795
Resumo: Introdução: A pandemia de SARS-CoV-2 causou milhares de mortes em todo o mundo. A gravidade da doença está associada à idade, sexo, comorbidades, e uma resposta inflamatória sistêmica exacerbada e descontrolada resultante da tempestade de citocinas. As tempestades de citocinas são caracterizadas por uma grande liberação desregulada de citocinas que podem ser desencadeadas por infecções virais e moduladas por várias vias de sinalização. A proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) é uma serina treonina quinase capaz de modular a ativação celular e a resposta inflamatória inata das células, que é a primeira linha de defesa contra os vírus. A via mTORC1 mostrou ser afetada pelo SARS-CoV-2 e hiperativa em pacientes graves de COVID-19, o que sugere que a desregulação desta via pode desempenhar um papel importante no mau prognóstico da doença. Além disso, a genética dos pacientes poderia contribuir para esse desfecho. Objetivos: Investigar o envolvimento de variantes no gene MTOR com a gravidade da COVID-19 na população brasileira. Métodos: Indivíduos com COVID-19 grave e leve foram recrutados e amostras de sangue periférico e dados sociodemográficos foram coletados. Os SNVs rs1057079 e rs2536 do gene MTOR foram genotipados através de RT-qPCR. Realizamos análise de regressão logística e curvas de sobrevivência Kaplan-Meier. Aplicamos um escore de risco genético para estimar a contribuição cumulativa dos alelos de risco. Os níveis de plasma das citocinas TNF e IL-6 foram medidos através de ELISA e analisados. Resultados e Conclusões: O alelo T de rs1057079 foi associado ao risco de gravidade e a COVID-19 crítica, bem como ao aumento dos níveis plasmáticos de TNF. Enquanto isso, o genótipo TT de rs2536 foi associado com o óbito por COVID-19. Os alelos de risco das variantes mostraram um risco cumulativo quando herdados juntos e podem ser úteis para prever um resultado mais grave da COVID-19.