Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Lorena Pinheiro
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Orientador(a): |
Lessa, Marcus Miranda
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Banca de defesa: |
Lessa, Marcus Miranda,
Oliveira Filho, Jamary,
Braga, Natasha Mascarenhas Andrade,
Lima, Clara Mônica Figueiredo de,
Fornazieri, Marco Aurélio |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39941
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Resumo: |
A perda de olfato é uma reconhecida e desafiadora disfunção apresentada por pacientes acometidos por COVID-19. Objetivos: Avaliar o efeito do ácido alfa-lipoico como adjuvante do treinamento olfatório na recuperação da perda de olfato em pacientes pós-COVID-19, através de um ensaio clínico randomizado. Métodos: Este estudo incluiu 128 pacientes com perda de olfato pós-COVID-19 persistente por mais de 12 semanas. Os participantes foram alocados aleatoriamente para dois grupos, intervenção e comparação, para receber treinamento olfatório associado a ácido alfa-lipoico ou a placebo, respectivamente, durante 12 semanas. A disfunção olfatória dos pacientes foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA) e do teste Connecticut Chemossensory Clinical Research Center (CCCRC) adaptado para a população brasileira. Resultados: Um total de 100 participantes completaram o período de acompanhamento e foram analisados neste estudo. Ambos os grupos melhoraram o escore CCCRC (p=0,000), limiar olfativo (p=0,000), escore de identificação (p=0,000) e escore EVA (p=0,000) 12 semanas após o tratamento. Nenhuma diferença significativa foi determinada entre os grupos de intervenção e comparação no escore CCCRC (p=0,63), limiar olfatório (p=0,50), escore de identificação (p=0,96) e escore EVA (p=0,97). Em todos esses critérios, o grupo de comparação foi um pouco pior. No final do estudo, a frequência de anosmia reduziu para 2% no grupo intervenção e para 7,8% no grupo comparação, enquanto 16,8% dos sujeitos da intervenção e 15,7% dos pacientes do grupo de comparação atingiram a normosmia. Conclusões: No geral, houve uma diferença fortemente significativa na função olfativa entre a linha de base e a conclusão do estudo para ambos os grupos. No entanto, como não houve diferença significativa entre os grupos intervenção e comparação, nosso estudo aponta que o ácido alfa-lipoico não é eficaz para tratar a perda de olfato pós-COVID-19. |