Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Sara Peixoto de
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Orientador(a): |
Oliveira, Jeane Freitas de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Jeane Freitas de
,
Rodrigues, Andréia Silva
,
Couto, Telmara Menezes
,
Silva, Dejeane de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Coleções por área do conhecimento
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38473
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Resumo: |
No nosso cotidiano social e laboral nos deparamos com pessoas em situação de rua, contudo nem sempre as vemos. A presença de uma mulher em situação de rua nos serviços de saúde, sobretudo gestante, gera conflitos e desafios para os profissionais e para a instituição. A representação social está vinculada ao cotidiano e norteia as práticas e a comunicação individual e coletiva. Pesquisa qualitativa com objetivo de apreender as representações sociais de profissionais de saúde sobre gestantes em situação de rua, desenvolvida com 161 profissionais de uma maternidade pública de Salvador. Fundamentada na abordagem estrutural da Teoria das Representações Sociais. Na produção de dados foi utilizado o Teste de Associação Livre de Palavras composto pelo termo indutor "gestante moradora de rua". Os dados foram processados em dois softwares: Ensemble de Programmes Permettant l Analyse des Evocations (EVOC) e Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), permitindo identificar elementos estruturais das representações sociais. O grupo investigado foi composto majoritariamente por mulheres, com idade entre 30 a 49 anos, de cor autodeclarada negra/parda, católica, com média de 10 anos de atuação na unidade. As palavras que obtiveram significância pela frequência e ordem média de evocação compuseram o quadro de quatro casas, revelando uma imagem da gestante em situação de rua como uma mulher que vive em "sofrimento", sujeita a "vulnerabilidades" e ao "uso de drogas", "sem teto", em "abandono", logo alguém que necessita de "humanização". Os termos que compuseram o núcleo central apresentaram destaque na árvore de similitude. Os termos “violência, desassistência, políticas públicas, criança na rua, irresponsabilidade, preconceito e doença” aparecem no quadro de quatro casas denunciando questões sociais, políticas, judiciais e de saúde vivenciadas por mulheres em situação de rua. O termo “humanização” revela especificidade do grupo investigado vinculado à formação profissional. A pesquisa promoveu discussões e ações acerca da problemática de gestantes em situação de rua na unidade e no contexto acadêmico, sensibilizando profissionais em atuação e estudantes. Espera-se que o estudo contribua para minorar as lacunas do conhecimento sobre as representações acerca das gestantes em situação de rua, ampliando assim a produção científica sobre esta temática. |