Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Guelber, Flávia Alves Condé Pires
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Orientador(a): |
Alves, Marcelo da Silva
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Banca de defesa: |
Borges, Moema da Silva
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Salimena, Anna Maria de Oliveira
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Paiva, Bianca Sakamoto Ribeiro
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Simões, Maria Carmem
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/764
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Resumo: |
Estudo de natureza qualitativa, ancorado na Sociologia do Cotidiano de Michel Maffesoli, que teve como objetivo geral compreender a percepção das enfermeiras em relação à construção do vínculo na assistência prestada na Estratégia de Saúde da Família com as gestantes HIV positivo, conhecendo assim como este vínculo é construído ou pensado no seu cotidiano. As inquietações que me levaram a realizar este estudo surgiram durante minha atuação como enfermeira residente de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, na assistência prestada durante o pré-natal. Para coleta das informações foi utilizada a entrevista semiestruturada com dez voluntários que aceitaram participar da pesquisa após a leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise das informações foi realizada sob a luz da Razão Sensível, que se constitui no referencial metodológico da Sociologia do Cotidiano. Após análise das informações, emergiram quatro categorias: 1) O vínculo vivido e pensado como cuidado solidário e humanístico; 2) A confiança como forma de se construir o vínculo no cotidiano do cuidado à gestante HIV positivo; 3) O vínculo como cimento social na relação de “ser/estar-junto” sob a lógica interacionista e 4) A construção do vínculo como elo que favorece o desenvolvimento das ações de saúde. A partir da análise, foi possível apreender que as enfermeiras mantêm o vínculo após encaminhar a gestante ao serviço especializado ou este vínculo é passível de ser construído mesmo ao encaminhá-las, sendo cultivado no cotidiano, por meio de ações de cuidados pautados na solidariedade e nos aspectos humanísticos de nossa profissão e nas relações de confiança entre enfermeira e gestante. Nessa relação, a enfermeira visualiza a possibilidade de estar-junto à gestante, proporcionando ações que possibilitem mantê-la em acompanhamento na unidade. |