Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Costa, Giovanna Lúcia Oliveira Bonina |
Orientador(a): |
Ramos, Lilian Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11063
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Resumo: |
O ângulo de fase (AF), obtido a partir da Análise por Impedância Bioelétrica (BIA) tem sido interpretado como indicador da integridade da membrana e, por ser considerado preditor de massa celular, têm sido utilizado como indicador nutricional. Objetivo: Avaliar o ângulo de fase (AF) como indicador de estado nutricional em pacientes com câncer do trato digestório. Método: estudo transversal, derivado de um projeto maior intitulado “Indicadores do Estado Nutricional no Câncer do Trato Digestório”, composto por 71 pacientes com diagnóstico de câncer do trato digestório admitidos no Hospital Santa Izabel, Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Salvador. Os dados obtidos com a avaliação do estado nutricional através da circunferência do braço (CB), dobra cutânea tricipital (DCT), circunferência muscular do braço (CMB), circunferência da panturrilha (CP), Índice de Massa Corporal (IMC), espessura do músculo adutor do polegar (EMAP), dinamometria, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e contagem total de linfócitos (CTL) foram comparados com a medida do Ângulo de Fase Padronizado (AFP) obtida a partir da Análise por Impedância Bioelétrica (Bioelectrical Impedance Analysis – BIA). Foi realizada análise descritiva, coeficiente Kappa, o teste Qui Quadrado, Exato de Fisher, o teste t de Student, coeficiente de Correlação de Pearson, construção e análise de curva ROC (Receiver Operating Characteristic Curve). Foi considerado um nível de significância de p<0,05. Resultados: Com exceção da CTL, para todos os demais métodos, observaram-se valores médios de AFP menores entre os pacientes desnutridos com significância estatística. As melhores concordâncias entre os métodos foram obtidas entre o AFP e a dinamometria (0,48; p<0,001) e entre o AFP e a ASG (0,44; p<0,001). A maioria dos indicadores apresentou correlação positiva com o AFP, exceto a CTL e dinamometria, sendo o IMC o que apresentou melhor coeficiente de correlação (r = 0,56; p < 0,001). Utilizando-se a ASG como referência, o ponto de corte do AFP de melhor sensibilidade (79%) e especificidade (71%) foi -1,57. A área sob a curva ROC foi de 0,83. Conclusão: os nossos achados sugerem uma habilidade do AFP, em detectar comprometimento no estado nutricional, podendo o AFP ser considerado um potencial indicador nutricional no câncer gastrintestinal. |