Relação entre o ângulo de fase com medidas de desempenho físico em idosos comunitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Germano, Matheus Lucena
Orientador(a): Guerra, Ricardo Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32663
Resumo: Introdução: o ângulo de fase (AF) possui potencial como medida de avaliação geriátrica, pois está relacionado com o estado de saúde dos indivíduos idosos. As medidas de desempenho físico como a velocidade de marcha e a força de preensão palmar também podem determinar o quadro funcional e de saúde de um paciente idoso. Atualmente pouco se sabe sobre a relação entre os valores de ângulo de fase e o desempenho físico em pessoas idosas. Objetivo: Verificar a relação entre o ângulo de fase e o desempenho físico em idosos comunitários do município de NatalRN. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal, no qual foram avaliados idosos comunitários de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos. A avaliação do desempenho físico foi realizada pela velocidade de marcha em quatro metros, e pela força de preensão palmar mensurada por dinamômetro tipo JAMAR. O ângulo de fase foi avaliado por meio da bioimpedância. Modelos de regressão linear foram utilizados para estimar a associação entre o ângulo de fase e as medidas de desempenho físico ajustados pela idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e número de condições clinicas. Resultados: 200 indivíduos foram avaliados apresentando idades médias de 72,1 ± 3,42 anos (homens) e 71,9 ± 3,35 anos (mulheres). A média do ângulo de fase foi 5,99 ± 0,67 e 5,43 ± 0,70 para homens e mulheres respectivamente. A força de preensão palmar (β: 0.411; p-valor < 0.001; β: 0.024; p-valor: 0.003) e a velocidade de marcha (β: 0.132; p-valor: 0.044; β: 0.615, p-valor: 0.008) se correlacionaram com o ângulo de fase de maneira significativa mesmo quando ajustado por variáveis clinicas e antropométricas. Conclusão: Os resultados desse estudo revelaram que o ângulo de fase mensurados por bioimpedância elétrica está diretamente associado com o desempenho físico em idosos comunitários, podendo ser usado na avaliação clínica como medida indireta de controle da funcionalidade em idosos na prática clínica.