Arromba chão que anima o salão, quadrilha de São João! Memórias, danças, e transformações das quadrilhas juninas em Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Paula, Soiane Gomes
Orientador(a): Conrado, Amélia Vitória de Souza
Banca de defesa: Rengel, Lenira, Chianca, Luciana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: ESCOLA DE DANÇA
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33581
Resumo: Esta dissertação de mestrado tem como título Arromba Chão Que Anima o Salão, Quadrilha de São João! Memórias, Danças e Transformações das Quadrilhas Juninas em Salvador . A pesquisa traz como questão central: o que podem revelar as narrativas das memórias dos quadrilheiros quanto às características que compõem as quadrilhas juninas soteropolitanas? Apresenta mapeamento de grupos de Quadrilhas Juninas da Região Metropolitana de Salvador e o histórico de concursos locais, regionais e nacionais como importantes espaços de transformações. Argumento que o Toré, dança referente aos Kariri-Xocó, se mostra como caminho até a modalidade arromba chão de quadrilha, cujo modo de dançar consiste em bater os pés no chão no tempo forte da música, geralmente o ritmo da marcha; Na perspectiva das escolhas conceituais que fundamentam o tema e a questão central desta pesquisa, os pressupostos básicos e os caminhos para analisar os dados, opto por um referencial teórico-metodológico em cruzo. Nessa direção, para tratar conceitos de Danças, manifestações culturais e Dança de Brincantes, cito Monteiro (2011), Tinhorão (1972), Leal (2004), Chianca (2013), Martins (1997) e outros. Recursos como entrevistas, vídeos, jornais, fotografias, acervo pessoal e experiências como dançarina de quadrilhas serviram de aporte pois sou sujeita participante. Abordando os estudos culturais e perspectivas decoloniais, Stuart Hall (2003), Santos (2018), Luz (2000), Hampâté Bá (2010). Na especificidade das políticas culturais, os estudos de Rubim (2014), Carvalho (2012), Carmo (2010). Quanto ao caminho metodológico da pesquisa, faço opção pela abordagem qualitativa, de acordo com Lüdke e André (1986), retirando contribuições das estratégias de levantamento de dados, análises e tratamento pelas orientações da pesquisa-ação, Thiollent (2011). Como resultado a pesquisa aponta que a criação do Fórum Permanente de Quadrilhas Juninas, promoveu espaços coletivos de reflexão, debates e proposições, em busca de políticas públicas para manutenção deste segmento cultural.