Relações Étnico-raciais na Educação de Jovens e Adultos: tendências da produção acadêmica brasileira (2010-2019)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pitta, Gabriella Santana da Silva lattes
Orientador(a): Musial, Gilvanice Barbosa da Silva lattes
Banca de defesa: Faria, Edite Maria da Silva de lattes, Almeida, Gabriel Swahili Sales de lattes, Laffin, Maria Hermínia Lage Fernandes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38637
Resumo: O presente trabalho teve o objetivo de compreender as contribuições dos resultados da produção acadêmica (de 2010 a 2019) sobre Relações Étnico-Raciais no campo da Educação de Jovens e Adultos. Realizamos uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo Estado do Conhecimento (ROMANOWSKI e ENS, 2006), com metodologia inspirada pelos estudos de Haddad (2000), Sposito (2000) e Sanceverino e Laffin (2020). Como referencial teórico, utilizamos Gomes (2005, 2011, 2017 Passos (2010), Nascimento (2016), Carneiro (2005), bem como Arroyo (2011), Di Pierro e Joia (2001), Haddad e Ximenes (2018), entre outros autores e autoras que nos apoiaram na tentativa de interlocução entre Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Relações Étnico-Raciais, com foco em questões da população negra. A partir das buscas no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES , foram lidos 620 títulos, dos quais apenas 25 atenderam à temática, sendo 11 dissertações do Mestrado Acadêmico, 11 dissertações do Mestrado Profissional e três teses. De modo geral, os trabalhos apontaram para dificuldades na implementação da Lei nº 10.639/2003 na Política Educacional e nas práticas pedagógicas de EJA. Os resultados levaram à conclusão de que o mito da democracia racial permeia tal modalidade educacional, nos âmbitos acadêmico, político e pedagógico. Entretanto, apesar do baixo número de trabalhos que tratem diretamente de questões raciais na EJA, observamos a crescente preocupação de pesquisadores e pesquisadoras em colaborar para que este campo de estudos avance no combate ao racismo.