Música e dança afro-atlânticas: (ca)lundus, batuques e sambas - permanências e atualizações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pires Neto, Josías
Orientador(a): Moura, Milton
Banca de defesa: Severino, Roberto, Guerra Filho, Sérgio, Nepomuceno, Eric, Sandroni, Carlos, Iyanaga, Michael
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROF. MILTON SANTOS
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32436
Resumo: A Pesquisa se debruça sobre elementos históricos, artísticos, religiosos, sociais, políticos, comportamentais relacionados a músicas e danças afro-atlânticas, no período colonial e imperial (até dec. 1870). Calundus, festas de irmandades e outras folganças de ruas, largos, terreiros e bordéis marcaram a paisagem cultural da época. Análise dos calundus coloniais como organizações catalisadoras, fomentadoras e difusoras de músicas e danças, inclusive, para além do universo africano e afro-brasileiro. Todo o período escravista foi marcado por enormes tensões, sobretudo depois das revoluções francesas e do Haiti, ampliando o clima revolucionário nas Américas e no mundo. Deste contexto são inventariadas relações entre festas e revoltas, no mesmo período em que se constata que lundus, chulas e sambas afirmaram-se como formas musicais e coreográficas de largas camadas da sociedade. Depois do panorama geral, apresenta-se um estudo do caso do “samba de protesto”, o samba muito mais forte de Juazeiro da Bahia, realizado em 1873.